quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Os ordenados exorbitantes!

Os presidentes das empresas públicas da Madeira recebem, em média, um salário de 5.055 euros mensais, entre o ordenado e despesas de representação.
Alguns até têm direito a prémios de gestão que variam entre os 7.500 e 9.000 euros anuais.
Os trabalhadores madeirenses ganham em média 663 euros mensais, enquanto a nível nacional, o salário médio é de 720 euros. Esta é que é a verdadeira realidade do povo!
Será ou não será que estes rendimentos dos gestores das empresas públicas da Madeira e, naturalmente, do Continente são uma afronta aos restantes portugueses?
São ou não são ordenados injustificados e desproporcionados, como disse o Presidente da República?
Mas, já agora, o que faz e o que fez ele para mudar esta realidade?

14 comentários:

As Chamas do Fénix disse...

Bom dia,

Venho retribuir a sua visita ao meu espaço... gostei muito no que vi no seu... continue assim ...
Volte sempre
Abraços

quintarantino disse...

Bom dia, meu caro Rui Caetano. Fez duas perguntas e eu respondo:
- São
- Nada.

E assim vanmis indo.

Marta Vinhais disse...

Interessante e verdadeiro o seu post..

Obrigada pela visita ao Marcos e Eu..
Um bom Ano 2008 para si.
Encontramo-nos aqui ou no Marcos e Eu..
Beijos e abraços
Marta

David Monsores disse...

Ainda se vive dividido em Castas, desunidos pela distância entre nós, pobres e ricos, oprimidos e opressores

Julio disse...

O mesmo ocorre na politica brasileira: salários astronomicos e para o povo, nada.

Unknown disse...

Nos tempos actuais a classe média já esta acustumada a carregar com tudo e nada parece mudar: os ricos cada vez mais ricos.
Um bom 2008.

Paulo Roberto disse...

Valeu cara pela visita, teu blog é sobre a cidade que vc mora é isso ou tô enganado?
Volta mais vezes...
abraço!

~ Marina ~ disse...

Ah, meu caro Rui! Aí, assim como aqui, as disparidades são muitas e as diferenças sociais, cada vez maiores! Essas são as pragas do mundo capitalista.

Abraços pra ti!

Red Light Special disse...

Olá, olá!
Passei para deixar um beijo e desejar um excelente 2008!
:D

Aline Cedrac disse...

Impressionante o facto de, mais uma vez, os 'ricos' prevalecerem sobre os 'pobres'. Ou então não. Não quero ser pessimista, mas o capitalismo e neo-liberalismo económico é uma moeda recorrente nos nossos tempos.

Muito bom texto.

Saudações Pickleanas!

Um Bom Ano!

Aline

Hespéra disse...

O PR o que faz para mudar esta realidade?
NADA!
Ninguém faz rigorosamente nada apesar de muitos criticarem!
O anterior Director da DGCI, Paulo Macedo, saiu porque, devido a alteração da Lei, não lhe podiam pagar os € 20.000, que ganhou durante os anos que foi Director de um organismo público. No fim ainda houve quem lhe tirasse o chapéu! Eu só o elogiava se continuasse o seu trabalho com um salário "real"!

Lapa disse...

Acumula reformas...

eudesaltosaltos disse...

este país n anda pa fte, a maioria das pessoa vive com pco dinheiro e sao essas q sustentem os ricos, os impostos, os ivas.... enfim, q país...

il _messaggero disse...

Caro Rui,

Concordo consigo no facto da disparidade ser elevada entre os slários médios de um trabalhador médio e o salário médio de um gestor, e é constatável não só por senso comum, mas com estudos académicos realizados que essa disparidade tem aumentado ao longo das últimas décadas a nível mundial - a que Portugal não foge à regra.

Agora não façamos confusões. Os salários são elevados devido ao facto de os mesmos serem muito elevados no sector privado. Ora se queremos ter os melhores activos nas empresas públicas teremos que captar os mesmos com melhores remunerações, dado que o simples sentido cívico pode não bastar - aliás o que é natural dado que à partida a visibilidade e exposição pessoal de um cargo público é maior que o mesmo exercício semelhante numa empresa privada.

Pessoamente prefiro ter os melhores activos na condução da destas empresas públicas - tantas vezes acusadas de despesismo e de serem verdadeiros sorvedouros de dinheiros públicos, do ter gestores de 2º ou 3º linha a gerir os mesmos activos com os resultados que se conhece em algumas situações.

O mesmo indicou em relação ao poder político. Sendo o PR o mais alto dignatário da Nação é inconcebível que alguns assessores de ministros estejam a ganhar mais que este, dado que para serem requisitados, os seus salários têm de ser comparáveis ao que ganhavam na privada. Daí até defender, até por algumas razões que já indiciei anteriormente, o aumento do salário dos políticos em especial dos conutores do poder político (obviamente dentro do bom senso).

Agora mecanismos para medir a eficácia e a eficiência - são conceitos diferentes deveriam isso sim ser postos em prática, pedendo daí as respectivas compensações e prémios...Mas isso é outra história.

Abraço

p.s. para que conste texto escrito por alguém não ligado a partidos e mero soldado raso a nível laboral ;)