Ainda o Deputado do PND. Tenho ouvido algumas pessoas ligadas à política dizerem que a entrega dos 30 euros aos idosos é demagogia, é uma tentativa de comprar votos, é não saber fazer política a sério, é enganar os madeirenses e é a prova de que este partido não tem propostas para resolver os problemas da Madeira.
E eu pergunto sempre a essas pessoas: o que é que dizem do PSD-Madeira oferecer em época de eleições telha, blocos, cimento, tintas, brinquedos, azeite e leite? E no Natal, as ofertas dos cabazes de compras e mais brinquedos às crianças? E as viagens e os passeios que oferecem aos idosos? O deputado Coelho oferece 30 euros e qual é o problema?
A lógica de muita gente ligada à política é que se estas coisas forem feitas pelo PSD-Madeira representa inteligência política, significa saber fazer política, significa que o partido tem uma estratégia muito bem delineada. Significa que o PSD-Madeira sabe ganhar eleições. Mas se as mesmas coisas forem feitas pelos partidos da oposição já é demagogia e falsa política.
O deputado do PND decidiu entregar aquele dinheiro aos idosos e tem esse direito. Quem define a estratégia política do PND são os responsáveis pelo partido e não os outros.
Podemos e devemos comentar as estratégias dos outros, podemos e devemos discordar, argumentar, mas também concordar. Os eleitores é que vão dizer se gostam ou não desta forma de fazer política.
Este é o modo deste pequeno partido fazer a sua política e pelas reacções que tenho ouvido parece que tem atingido os seus objectivos.
O PSD-Madeira sempre fez este tipo de política ao longo dos 30 anos que governa, com mais poder, mais dinheiro etc, e os resultados estão à vista de todos.
5 comentários:
Apoiado.
Feliz Natal
Votos de um Natal muito feliz,
pelo esse jardim do Atlantico...
Beijinhos
usar os pobres, sem pudor, para ganhar popularidade é incrivel...é humilhação
O santo do anónimo das 00:33 está preocupado com a humilhação de um pobre a receber "só" 30 euros!
Pergunte-lhes quanto é que recebem de pensão e aí verá o que é a humilhação de ter de ficar a dever na farmácia, na mercearia, na padaria.
E pergunte quantos não ficam a dever por vergonha e, simplesmente, não comem!
Você não consegue ver a pobreza, imagine quanta não vai por aí, envergonhada!
Desculpem, mas não assinei o comentário anterior. A opção anónima foi engano.
Paulo Gomes
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