quinta-feira, 7 de maio de 2009

O separatismo à moda do PSD

Em relação a esta questão do separatismo, o PSD-Madeira gosta de agir no limite das sombras, não se mostra às claras nem se esconde definitivamente no centro do escuro. Procura ter uma atitude que confunda os madeirenses e os restantes portugueses, age, qual camaleão, de modo a que de manhã diga baixinho que é pela unidade nacional, pela tarde, proclame o desejo de uma autonomia progressiva e no final do dia, no cair da noite, espalhe as ideias do separatismo e a ameaça da independência.



São os seus próprios deputados que afirmam abertamente que se Portugal não atender aos caprichos do PSD-M a atitude será, segundo dizem, “declararmos unilateralmente a independência na Assembleia Legislativa da Madeira”.
No 25 de Abril deste ano, nasceu a moda da bandeira da Flama hasteada na Região. Representa apenas uma provocação, é verdade, mas significa também uma forma de lançarem o medo entre os madeirenses, trazendo à lembrança os tempos em que esta organização terrorista flamista colocava bombas naqueles que se opunham à sua estratégia de roubar a liberdade aos madeirenses.


Não obstante, estes flamistas, autênticos mercenários do erário público, estão desactualizados, cristalizaram no tempo e não evoluíram. Deitaram-se ao sol das mordomias do regime instalado, fartaram-se de roubar os madeirenses e julgam que ainda dominam uma região fechada do mundo global. Os tempos mudaram.

Todos nós já percebemos que estes senhores querem o que lhes der mais lucro político e não só. Ambicionam o caminho que lhes garantir mais poder para decidir o futuro dos milhões de euros, bem como o destino dos apoios e investimentos que caírem na Região provenientes dos impostos dos madeirenses, da República, da UE ou do sector privado.

Sabemos que o PSD-M, e outros, não declaram a independência porque não teriam forma de a sustentar, porque a Madeira não é auto-viável. Pois, caso contrário, ninguém tem dúvidas de que já teriam declarado a independência.

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