Ontem foram transladados os restos mortais do escritor Aquilino Ribeiro para o Panteão Nacional, em Lisboa. Considero este acto simbólico como uma forma de homenagear um dos grandes vultos da literatura portuguesa. Aquilino nasceu a 13 de Setembro de 1885, no Carregal e faleceu em 1963.
Das mais de 70 obras escritas, relembro as mais conhecidas: A Casa Grande de Romarigães; O Malhadinhas e Quando os Lobos Uivam.
4 comentários:
Ao tempo que não ouvia falar deste escritor. Antes fazia parte dos programas de Português, agora já não, pelo menos é o que já ouvi dizer.
Esse senhor para além de ser um grande escritor, também foi um grande terrorista, fazia parte da Carbonária "era um grupo de acção revolucionária que recorria à violência armada, que punha bombas, fazia atentados", por isso acho que não merecia ir para o Panteão Nacional
Apenas considero e avalio as suas qualidades e feitos enquanto escritor, naturalmente que a nível político a sua intervenção não é nada positiva. Mas que se salve o esritor, no mínimo.
Diria mais, o Aquilino foi um herói nacional, acima de tudo honesto (quantos anarquistas conhece que tenham defendido "fascistas" como o Maurras e a Action Française?).
Tem graça que a "direita nacional" que odeia o Aquilino adora o Sidónio Pais, que também era revolucionário, republicano e maçon.
Abaixo a monarquia! República sempre!
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