quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Quase nada



O amor
é uma ave a tremer
nas mãos de uma criança.
Serve-se de palavras
por ignorar
que as manhãs mais limpas
não têm voz.


Eugénio de Andrade

2 comentários:

Berta Helena disse...

Também Eugénio de Andrade é sempre bonito. E este poema é mais uma boa escolha.

Abraço.

Elvira Carvalho disse...

Que bom encontrar Eugénio de Andrade.
Um abraço