O amor
é uma ave a tremer
nas mãos de uma criança.
Serve-se de palavras
por ignorar
que as manhãs mais limpas
não têm voz.
é uma ave a tremer
nas mãos de uma criança.
Serve-se de palavras
por ignorar
que as manhãs mais limpas
não têm voz.
Eugénio de Andrade
2 comentários:
Também Eugénio de Andrade é sempre bonito. E este poema é mais uma boa escolha.
Abraço.
Que bom encontrar Eugénio de Andrade.
Um abraço
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