Filipe Malheiro, em artigo de opinião, volta reflectir sobre o problema do envelhecimento da população. É uma temática deveras importante que necessita urgentemente de uma outra visão política por parte dos nossos governantes. Portugal, e a Europa, precisa de políticas mais agressivas com o objectivo de incentivar as famílias a aumentarem as taxas de natalidade. O problema da natalidade em portugal é muito preocupante. Segundo os dados estatíticos, já se contam três anos consecutivos em que a queda das taxas de natalidade continuam a descer. Esta tendência, que não é apenas portuguesa, traz consequências graves a todos os níveis da sociedade, sendo a mais visível o rejuvenescimento e a substituição das nossas gerações, acentuando o envelhecimento da população. O governo socialista de Sócrates já iniciou um caminho positivo nesta matéria, lançando um conjunto de incentivos. Não obstante, tendo em conta a gravidade da situação, considero que as medidas tomadas ainda não são suficientes. É preciso muito mais.
Mas o governo regional do PSD também nada faz neste campo. Limita-se a assistir e a criticar o governo socialista, em vez de lançar medidas de apoio concretas às famílias madeirenses. Têm poder para isso, têm meios, falta-lhes todavia a vontade política. O PSD-M escolhe o mais fácil: sacode para o chão as suas responsabilidades e não assume, como devia, o seu papel de governar com seriedade.
O Filipe Malheiro fez um estudo aprofundado do problema, conhece a realidade, é um político com visão política e como é o homem da máquina do PSD-M, talvez o único, que não tem medo de dizer o que pensa, mesmo que atinja as suas cores políticas, talvez fosse pertinente tentar influenciar o seu partido do governo a avançar com medidas concretas em prol das famílias madeirenses. (Aliás, Filipe Malheiro será o único homem do PSD-M que assumirá até ao fim uma fidelidade inquebrável com o seu presidente AJJ, mais ninguém).
4 comentários:
Mas serão suficientes estas novas medidas, que recentemente ouvi? Acho que deviam apostar mais em campanhas de natalidade como também nas ajudas financeiras aos jovens casais que queiram ter mais filhos. Isto porque o envelhecimento da população é uma questão muito séria.
Também concordo contigo Luisa. As medidas do governo socialista são insuficientes, por isso, defendo que o governo regional da Madeira deveria investir em medidas concretas e eficazes de modo a ajudar os jovens casais que queiram ter mais filhos.
Com o devido respeito a questão não é os casais que querem ter mais filhos. Esses jão estão no papo, por assim dizer. O problema são os outros. Os que não querem. Aí é que o governo devia bater e fazer uma lei a obrigá-los sob pena de coima. E vou mais longe já que a questão é grave. Os não casais também deviam ser obrigados a produzir filharada para maior glória do reino e a bem da nação. Amen
Na minha opinião isto não se resume ao facto de os casais da actualidade terem mais ou menos filhos. A verdade é que as condições que existem hoje não são favoraveis a vontade de ter filhos.
Os horários de trabalho são incompatíveis com a educação e crescimento de uma criança. Os vencimentos baixos obrigam a uma horas extra, segundo trabalho (daí os horários) e, ao mesmo tempo, impossibilitam a vontade de se reproduzir.
Junte-se a insegurança, o comodismo e o egocentrismo, o pouco espírito de sacrifício e a desintegração da família, e temos um belo "cocktail" castrador da fertilidade da nossa nação.
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