segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Haja pudor!



Alguns alunos começam a chegar às escolas vestidos com camisolas apresentando este tipo de estampagens. Não me contaram, eu vi. Vi numa escola do Funchal de 2.º e 3.º ciclos.
As escolas não são seminários nem conventos, no entanto, uma linguagem imprópria é censurável em qualquer instituição.

E o que está aqui em causa não é uma questão de liberdade do aluno, é uma atitude de educação. Se em qualquer instituição de ensino é proibida toda a linguagem que promova ofensas racistas, étnicas e religiosas, naturalmente que também não podem ser permitidas linguagens obscenas.

A outra face do problema encontra-se dentro da casa destes alunos. Pois, como é que os pais e encarregados de educação permitem aos seus filhos saírem de casa para a escola com este tipo de linguagem? De que é que estão à espera? Será assim tudo normal? Amanhã, o que será que vão trazer escrito nas camisolas?
Depois, acusa-se a escola de não saber educar os jovens e nós, os professores, é que somos os responsáveis pelos comportamentos de falta de educação desses filhos.

Será que estou ultrapassado? Será que eu é que estou errado?

38 comentários:

Alexandra disse...

Vim agradecer a passagem no meu espaço e, como é meu hábito, li o que escreveu. Não, não me parece que seja erro da sua parte e não, não me parece que esteja ultrapassado.

Se hoje se compactua com linguagem desse tipo dentro das paredes de uma escola...amanhã como será?!

Claro que deveria partir dos pais a ideia de que em nada estão a contribuir para um bom desenvolvimento das suas crianças/adolescentes quando permitem o uso de tais roupas dentro da instituição escolar.

Todavia, ainda muito há a fazer...!

Boris Vi. An? disse...

A expressão espanhola "de puta madre" não é nada mais que "espectáculo" ou "fantástico" ou mesmo "bué da fixe". Muitas vezes pode ser confundida com "hijo de puta" que tem um significado óbvio. Os nortenhos usam expressões a roçar o brejeiro, mas no entanto todos achamos engraçadas essa ditas expressões.
Provavelmente as pessoas que vestem esta marca não sabem o sentido da expressão e por outro lado não sabem como surgiu e quem criou esta linha de roupa. mas também é bem verdade que a "de Puta Madre 69" pretende, através da provocação, conquistar um "público" mais irreverente.
Eu não fico nada chocado (até tenho uma peça ou outra dessa marca) se reparar que alguém usa uma t-shirt de Puta Madre, fico sim chocado quando vejo miúdas balofas de barriguinha (estou a ser generoso) à mostra e certos engravatados com peúga "à pé de gesso".

Bina Goldrajch disse...

Cada vez mais vão se abrindo liberdades...
eu não sei mesmo onde vamos parar.

Alexandre Lucio Fernandes disse...

Não, o erro está em como anda a própria sociedade. O erro é do modo subversivo que o mundo se instaura na casa de cada um. A massa se joga em preceitos predeterminados para ser aceito. o problema que hoje isso está adiferente e está piorando...

Quer um exemplo. É só ver hoje crianças dançando aquela música do Latino com linguagem chula e inadequada: a Festa do Apê. Ou então aqueles Funks, "To ficando atoladinha..."

Engraçado como está tudo sendo tratado naturalmente... Tsc tsc.

Obrigado pela visita em meu blog.
Volte sempre.
Abraços.
;)

fgiucich disse...

Gracias por visitar mi casa y dejar tus comentarios. Volveré. Saludos.

jorge vicente disse...

também é preciso ter em atenção o que é realmente obsceno hoje em dia. é muito mais grave a obscenidade do nosso governo do que ver um adolescente com a t-shirt "orgy party".

um abraço
jorge

Anónimo disse...

Concordo com o Boris Vi. An?

Puta madre é uma expressão muito utilizada na Republica Dominicana por exemplo. A minha mãe fartou-se de ouvir isso.

A questão é que estes jovens...não sabem o real significado da expressão.

Mas o que eu acho bem mais grave...é mesmo os gostos mais chungas desta nova geração, que só gosta de morangos com açúcar, hip hop rafeiro, e que nunca pegou num livro.....etc etc

il _messaggero disse...

As roupa politicamente incorrecta já há muito que existe, mas é verdade que hoje em dia existe uma maior massificação da mesma...

Temos de observar e ter em conta que a adolescência é um período onde o politicamente incorrecto é cultivado face aos imensos tabus que ainda pupulam por aí. Julgo que a imposição só iria fazer subir o fenómeno.

Não defendo uma carta branca para tudo, mas julgo que não haverá tanto sinais para ficarmos alarmados.

Durante a minha adolescência cheguei a estampar as minhas próprias mensagens, algumas com mensagens politicamente incorrectas, e mesmo hoje ainda uso algumas t-shirts que podem ser consideradas impróprias, não considerando eu que tenha uma educação ou sentido cívico menor que alguém...

É tudo uma questão de perspectiva e postura, respeitando no entanto quem não tem obviamente uma opinião igual à minha.

p.s. Bom comentário Boris...

sofialisboa disse...

hoje percebi que eras professor :) e bem activo politicamente sofialisboa

By Ana D disse...

Sou muito à favor da total liberdade de expressão, por outro lado sou muito à favor do bom-senso e da educação..Portanto, existem formas de se expressão e de protesto bem mais adequados...Enfim...rs..Obrigada pela visita ao Brasil rsrs...Como achou o caminho do Céu ? rs

Isamar disse...

Ultrapassado? Nem penses nisso! A idade ainda nos dá mais responsabilidade e chamar a atenção para esta despudorada linguagem é uma obrigação.

Beijinhos

isabel mendes ferreira disse...

não Rui.
está certo. certíssimo.


(eu tenho um filho de 14 anos e juro que nem a ele lhe ocorre vestir assim nem eu deixaria)
:))))
acho "lastimável"....mesmo.

Tá visto que ser-se prof. hoje é uma super-aventura!!!!


beijo.

Lia disse...

Mais uma vez a consciência dos pais deveria impôr-se, mas os adolescentes são peritos em desafiar as autoridades...

Não me parece de todo uma mentalidade ultrapassada, mas uma atitude madura, pena que nem todos a considerem como tal...

Um beijo doce

david santos disse...

Olá, Rui!
Não. Tu não estás ultrapassado. Mas, infelizmente, há jovens a deixarem-se ultrapassar.
Que fazer, meu Deus? Que fazer?
Parabéns.

il _messaggero disse...

O politicamente incorrecto na moda já há muito que impera, tendo no entanto, se massificado muito nos últimos tempos...

Temos de compreender que a adolescência é um período onde a irreverência e o pensamento politicamente incorrecto impera, chocando ainda contra muitos tabus da nossa sociedade. Por outro lado, quase todos os jovens tentam hoje em dia fincar a sua originalidade - por vezes tem o efeito contrário de redundar numa enorme uniformização e seguidismo, isto numa sociedade que apela cada vez mais ao individualismo.

Pessoalmente não me incomoda e até eu tive/tenho algumas t-shirts politicamente incorrectas e julgo que não terei por isso menor educação, sentido cívico ou falta de respeito para com quem seja. Claro que não se trata de dar carta branca a tudo,mas é tudo uma questão de perspectiva e de postura, confiando eu no bom senso de cada um para decidir os limites. Obviamente respeito quem tenha uma opinião contrária à minha.

P.S. aparentemente o meu primeiro comentário não passou - creio eu que por dificuldades técnicas, não sendo já a primeira vez - mas o essencial era isto...

Victor Nogueira disse...

Olá :-)
Passei por aqui a retribuir a tua passagem por um dos meus blogs, Ao Sabor do Olhar - se quiseres participar -tu ou mais alguém - estejam à vontade.
E cai num post interessante que petmite um debate esclarecedor. Quem como eu percorreu Portugal de lés a lés verifica que termos chocantes ou indecentes numa região são perfeitamente naturais e banais nouras. Não vou dar exemplos, mas há múltiplos. Já sou cota tenho 61 anos - mas em todas as épocas os jovens da anterior é que eram bem educaduinhos e os da que se está vivebdo é que são censuráveis. A geração do meu pai falava depreciativamente dos cabeludos dos Beatles e hoje é risível, porque os da geração do meu pai usam cabelo igual ou mais comprido. Não é só no sindicalismo que as e actuação têm de mudar. A minha geração foi a do antifascismo e pelo fim da guerra colonial, mas na de hoje há muitos jovens que defendem causas nobres e não são o «lixo» que querem generalizar, mas este, a existir, foi «educado» por aqueles que os criticam, Também hoje há outras formas de aprendizagem, desde brinquedos que apelam a imaginação até novas formas de conhecimento, como sejam a internet, de muito mais fácil acesso do que constituir uma biblioteca. O meu filho aprendeu a jogar xadrez numa hora. Porquê. Porque num jogo de computador este não permitia movimentos errados da peça.
Já falei muito, demasiado para um «comentário»
Um abraço
Victor Nogueira
PS - Quando vim de Luanda para a Universidade, nem «merda» dizia. Estive 15 dias na Faculdade de Economia do Porto, porque é de lá a minha família, e transferi-me logo para Económicas em Lisboa, chocado com os palavrões que no Norte são naturais, incluindo entre os futuros senhores "dr's".
E as escutas telefónicaspublicadas dão um triste exemplo da linguagem ordinária de quem governa este país.

vieira calado disse...

Diz-se que Roma acabou por cair, em parte devido a este tipo de liberizações.
Um abraço

Menina do Rio disse...

Todos os conceitos começam em casa...

Obrigada pela visita!

beijos

Anne disse...

Vim agradecer e retribuir a sua visita! Realmente, é um tanto desnecessário esse tipo de palavreado em camisetas, ainda mais no ambiente escolar. Sou psicóloga e trabalho dentro da educação, temos mesmo mtos problemas com essa história de muitas famílias deixarem a educação básica, a formação do caráter, valores, moral, etc. para os professores na escola. A gente pode auxiliar, manter, mas não estabelecer esse padrão sozinhos...
É complicado!!!
Bjos

MMV disse...

Caro Dr. Rui...

Enquanto nenhum lhe aparecer com as respostas dos testes estampados na t-shirt... Deverá permitir!

Estamos numa democrácia... Assim porque não falar das t-shirts com a cara do Che? Uma t-shirt poderá mostrar um estado de espírito, ou algo que sente: orgulho, raiva, diversão, sei lá alguma coisa...

Contudo há situações e ocasiões para usar a determinada roupa... Porque não as escolas adoptarem uma farda, tal como nos países como República da Irlanda e Reino Unido... Assim também acabará por deixar de se mostrar as classes sociais e etc... Irá resolver muitos problemas...

Tozé Franco disse...

Como dizia o outro: Há que arranjar um bode respiratório (sic)!
Ainda no outro dia um pai pedia a uma professora do 1.º ciclo minha conhecida que castigasse o filho na escola, pois não conseguia fazer nada dele em casa. Do 1.º Ciclo!!!!
Quando a educação não vem de casa nada feito.
Um abraço e obrigado pela visiyta.
Voltarei e espero, também, mais visitas.

zé lérias (?) disse...

Tem toda a razão.
A sociedade em que vivemos está cheia de perversidades capeadas de falsas liberdades.
E isto interessa a quem?
Os pais que permitem este tipo de vestuário aos filhos/as, são os mesmos que normalmente votam de olhos fechados em cada eleição.
Se não forem vocês, professores, a alertar para estas e outras coisas os alunos de hoje, que serão os pais de amanhã (se é que já o não são), voltarão a cometer os mesmos erros.

Silvia Madureira disse...

A questão é que somos nós a lutar contra a educação oriunda dos encarregados de educação, dos grupos de amigos, das convivências familiares, do que se aprende nos bares, das saídas nocturnas, do que se vê na televisão...não somos imensos pois não? A propaganda cada vez apela mais à irreverencia segundo dizem que na minha opinião é a falta de educação de alguns jovens que querem dar nas vistas porque afinal são completamente frustrados...e como existem muitos assim...breve não há medidas que subsistam.

abraço

Boris Vi. An? disse...

Mas digam-me o que é que está mal nessas t-shirts? Será o "de puta madre"? Parecem que muitas vezes o que está mal está nas cabecinhas de cada um.
Reparem: Se eu vestir uma t-shirt com a imagem do Che, a grande maioria vai achar que é gira é fashion. Se eu estampar uma "gaja" nua numa camisola, é obsceno. Se eu estampar o quadro "Las Señoritas de Avignon" é Lindo, é arte.

PS1. Tenho uma t-shirt em que estão espantadas imagens da Playboy e esta quase passa despercebida. Por outro lado tenho uma outra t-shirt, com dois anjos a dar um beijo inocente, que já foi motivo para observações algo estapafúrdias.

PS2. Percebam o sentido de "de puta madre" e depois reformulem os vossos comentários

Sei que existes disse...

Sinceramente, acho que se passou do 8 para o 80!... ou seja, passou-se de uma proibição excessiva, cheia de regras sem nexo, para uma liberdade sem regras, muitas das vezes sem respeito algum para com os outros... Nem 8 nem 80, há que sabermos encontrar um meio termo para podermos viver a bem com os outros e connosco próprios!
Beijo grande

Elvira Carvalho disse...

Penso que a culpa não tem a ver com os professores. A culpa é dos pais (e eu também sou mãe). Um professor complementa a educação dos pais, não a substitui.
Um abraço

Su disse...

n�o est�s ultrapassado muto menos errado....

o probl est� precisamente nos pap�s das ditas crian�inhas....que traumatizam......s� espero que eles lhe batam...j� faltou mais....


valores..............o que � isso?

jocas maradas

Jasmim disse...

Bem estou a gostar muito dos comentários aos comentáriso das T-shirts.
Há alturas para tudo. Ou nos chocamos e naõ conseguimos conviver com a situação ou aceitamos e dizer isso ou eu sou um anjo passa a ser indiferente. Sinceramente naõ sei; depende da postura de quem veste a camisola, essa sim, diz tudo...
Quanto ao comentário do baby-boy, há muito que defendo fardas nas escolas ma spor outros motivos que agora não vem ao caso. um deles as classes sociais e as suas diferenças...

Diego. disse...

Acho que muitas vezes as pessoas não sabem o que estão vestindo, não têm a menor idéia dos dizeres e os pais "dessas criaturas" provavelmente têm menos tempo de escola ainda! Acho sim que deveria ser tomada alguma atitude dentro das escolas!

Sol da meia noite disse...

Estás completamente certo.
Os princípios que transmitimos aos nossos filhos, não devem passar de moda. Não se devem modernizar ao ponto de se adulterarem...
A minha filha, na secundária, teve um colega que entrou numa aula com uma camisola deste estilo. Foi logo avisado pelo professor que iria para a rua, caso a voltasse a levar... e não voltou... mas só para a aula daquele professor...
*

A Lei da Rolha disse...

Tu não está ultrapassado, dantes era sobre o "Che" agora é sobre expressôes anarquistas, tudo uma questão de modas em que eu estou convencido que os putos não abrangem!
abraço

Verena Sánchez Doering disse...

yo diria que todo parte del hogar y de las administraciones de las escuelas que permiten esto
muchas gracias por tus saludos y tu compañia
un abrazo grande y que estes muy bien
besitos


besos y sueños

Alda Inácio disse...

Rui estou cada vez mais apaixonada por Portugal, em cada blog novo que entro, mais e mais...vou te linkar no meu blog e sobre estas extravagâncias de Ado, creio que é uma necessidade de provocar que os move. Eu já passei por coisa semelhante no meu tempo em certa esola; tive que pegar aluno dentro de sala d aula e trancar na secretaria até a polícia chegar, no caso era uma garota e foi quase nua para a escola. Não estamos ultrapassados, o que precisa é educar estes jovens para bons costumes. Grande abraço e prazer em te visitar. Alda Inacio

Joana disse...

Não está ultrapassado e muito menos errado. Não sabia que esta "moda" já tinha chegado aí, mas é natural, a maior parte das coisas chega aí primeiro que a algumas cidades deste lado do Altântico.

Não tive tempo de ler muitos dos comentários, mas, com todo o respeito, dizer-se que "de puta madre" é sinónimo de "espectacular" é equivalente a pormos, pela tradução livre, paninhos quentes na questão. Na realidade "de puta madre" seria sinónimo de algo como "do c******" que também encerra o dito significado de espectacularidade, mas expressa-o de uma forma muito mais rude. De resto, a questão é precisamente essa.
Nos anos 80, eu sou dessa geração, usava-se camisolas com a cara do Che Guevara ou com os Metallica... Seria provocatórias? Não. Mas, tal como hoje ao usarem estas, os jovens denotam algo, um sinal de uma atitude interior, uma postura perante a vida.
A questão é complexa, e toca quase todos os domínios da vida humana (a moral, a sociedade, a cultura), mas assenta num muito específico: a língua. Ainda ontem escrevia sobre isso no meu espaço, sinal dos tempos ou não, perdeu-se há muito a noção de que as palavras têm valor, cada palavra o seu, e que esse valor é dado primeiro pelo significado e depois pela convenção social, i.e. por nós enquanto sociedade e cultura. Os miúdos, diz-me a minha experiência de ensino, são na generalidade reflexo dos pais que têm - os pais que ainda não se decidiram se o são de facto ou se serão os seus pseudo-melhores amigos. Há quem diga que tem a ver com a liberdade que estes pais ganharam com o 25 de Abril. Eu não sei. Sei que estes miúdos andam (e sentem-se) perdidos como poucos.

Jinhos.

fernanda f disse...

A sociedade, em que todos nos incluimos, tem, seguramente, culpas no cartório. Em nome da liberdade de uns, atropela-se a liberdade dos outros. É a isso que conduz a excessiva permissividade...
Mas a educação para a responsabilidade talvez ajudasse a menorizar o problema.

Victor Nogueira disse...

Viva
Pelos vistos cada um diz da sua, descarregando a alma ou a sua opinião, como numa escola tradicional, em que todos estão voltados para o professor, «alheados» de quem está ao seu lado ou atrás de si.
Sendo assim, qual a utilidade deste «desabafar» ou pretensão de diálogo, senhor professor editor do blog?

Mas já agora culpar os pais e/ou professores ou estes culpabilizarem-se... Mas em que sociedade vivem os comentadores, que são ninguém face ao poder alienante - porque esse convém - de quem governa em nome do individualismo, do pensamento único e da pretensa aldeia global? Pensam que a classe dominante está interessada eem criar jovens que ponham em causa o seu poder e a sua escandalosa riqueza? E essa do fatinho único, como no tempo do fascismo, para «esconder» a pobreza e a riqueza, ou dos colégio de ricos, para marcarem a distinção face â ralé ! Se eu usar aqui linguagem ordinária como a dos governantes feitas pelas escutas telefónicas por causa do processo Casa Pia - a Madeira é um paraíso onde não existe miséria, droga subserviência, pedofilia, tráfico de influências ou prostituição, estou a ser mentiroso ou verdadeiro?
Ainda sou do tempo em que uma mulher num café era logo apelidada de puta ou em que as mulheres não podiam vestir calças porque eram desavergonhadas, do mesmo modo sendo proibida a entrada das mulheres na igreja se fossem de calças, sem véu ou com decote. Ou em que havia proibição das mulheres exercerem a maior parte das profissões ou precisarem de autorização dos «machos» para poderem abrir um comércio ou ausentarem-se com os filhos ou poderem ser calmamente motas pelos maridos enganados, que assim lavavam a sua honra, enquanto andavam com a mulher do próximo ou prostituiam as criadas?
Senhores/as comentadores/as, os tempos mudam e como disse, sempre a geração anterior, no «poder» considera a que for «actual» como devassa
VN

Mónica disse...

Olá Rui,

Sabe, infelizmente a estupidez está na moda! Imagina-se de como será daqui a uns anos...nem quero pensar!

Mais uma vez...parabéns pelo blog! ;)

Anónimo disse...

Estranho aqui o dr. Rui pedir PUDOR, quando ele publicita um blog anónimo, ordinário e que utiliza linguagem muito baixa, muito pior que a destas t-shirts.
Coerência??