segunda-feira, 23 de junho de 2008

Os desperdícios das autarquias I

As famílias madeirenses vivem tempos de grandes dificuldades, para sobreviverem, gerem os orçamentos familiares com imenso rigor e contenção.
No entanto, se analisarmos a forma de gerir as autarquias, continuamos a encontrar exemplos de má gestão e a aposta em políticas promotoras de esbanjamentos.
Em todo o tempo, exige-se aos governantes rigor nas decisões e contenção nos gastos públicos, em prol da sustentabilidade dos municípios e por respeito aos cidadãos que pagam os seus impostos. Ora, esta visão, embora vulgarizada, surge apenas nos belos discursos proferidos, porque, na prática, ninguém a vislumbra.
Algumas Câmaras continuam a desperdiçar sem controlo. Distribuem subsídios a gosto, sem objectivos a cumprir nem critérios claros.
Entregam milhares de euros a clubes de futebol profissional. Ajudam Igrejas, com quantias avultadas, para arranjarem o adro, o altar ou para pagar o fogo do arraial e o grupo musical que vai actuar durante a festa, entre outro tipo de apoios inimagináveis. Em ocasiões especiais, também assumem os custos totais do fogo-de-artifício.
Algumas pagam jantares e almoços a comitivas de fora do Concelho sem uma justificação plausível. Outras organizam passeios à Venezuela onde levam dezenas de amigos, gastando mais uns bons milhares de euros do erário público, sem qualquer retorno para o Concelho.
Em alguns casos perdem avultadas verbas quando, em vez de renegociarem os preços de aluguer de determinados espaços municipais, mercados e outros estabelecimentos, como é sugerido pelos arrendatários, recusam a proposta e viram as costas a estes pequenos empresários, forçando o encerramento dos negócios.

2 comentários:

poetaeusou . . . disse...

*
como é ?
a madeira
já não é um jardim ?
,
conchinhas
,
*

Luis Eme disse...

é uma vergonha, mas que não se confina à Madeira, Rui...