Há dias, a DRAC organizou o I Fórum da Cultura na Madeira. Uma excelente iniciativa que deve ter seguimento, procurando abranger outras áreas envolvidas no fenómeno cultural, com o objectivo de se continuar a discutir e a encontrar soluções para os diversos problemas.
O programa do Fórum ofereceu um leque de intervenções de grande qualidade, importantes não só em termos de informação, formação e sensibilização, mas, fundamentalmente, porque permitiu o debate aberto e a reflexão sobre o estado da cultura na Região. Apercebemo-nos de que, apesar dos meios escassos, algumas instituições têm conseguido fazer muito pela cultura, no entanto, talvez por falta de diálogo e atenção, a cultura ainda não se afirmou como uma das prioridades nos programas dos gestores políticos, principalmente no poder local, sendo ainda entendida não como uma mais-valia e educação dos cidadãos, mas como uma mera despesa. Os investimentos surgem avulso, às vezes, sem critérios definidos, limitando-se a promover eventos efémeros, apostando apenas em actividades de entretenimento, sem fazerem parte integrante de uma política estratégica que promova, dinamize e preserve a cultura na nossa Região, contribuindo para a formação de novos públicos e fidelização daqueles que já se interessam.
Hoje, não faz sentido aceitarmos agentes culturais a trabalharem isolados, é preciso olhar para a cultura de uma forma global e sustentada. Tendo em conta o aproximar das distâncias, os responsáveis públicos e privados, salientando-se, na Madeira, o sector do turismo, devem trabalhar em parceria. Em prol de uma melhor eficiência, a par da necessidade de rentabilizar os recursos existentes, que são escassos, apostando na convergência de meios, torna-se fundamental criar um qualquer sistema de avaliação das associações e das actividades culturais que se vão fazendo, com o propósito de se conhecer a realidade, detectar os problemas, corrigir os erros ou alterar as estratégias. Sente-se a falta de um programa cultural diversificado e bem gerido que aposte, por um lado, na dinamização dos locais onde o fenómeno cultural esteja enraizado, por outro, crie novos espaços onde se possa estar com a pintura, a música, o teatro, o canto, os livros, entre outros, valorizando e ajudando os novos fazedores de cultura, tentando criar hábitos culturais entre os cidadãos. O futuro passa por criar centros de atractividade cultural de qualidade nos diversos concelhos, referências que mobilizem e chamem os habitantes locais bem como todos os outros cidadãos, envolvendo os museus, as galerias de arte, as escolas, as autarquias, as casas do povo e outras forças vivas da sociedade de modo a se fomentar a digressão cultural intra-regional, conquistando públicos e novos promotores.
O programa do Fórum ofereceu um leque de intervenções de grande qualidade, importantes não só em termos de informação, formação e sensibilização, mas, fundamentalmente, porque permitiu o debate aberto e a reflexão sobre o estado da cultura na Região. Apercebemo-nos de que, apesar dos meios escassos, algumas instituições têm conseguido fazer muito pela cultura, no entanto, talvez por falta de diálogo e atenção, a cultura ainda não se afirmou como uma das prioridades nos programas dos gestores políticos, principalmente no poder local, sendo ainda entendida não como uma mais-valia e educação dos cidadãos, mas como uma mera despesa. Os investimentos surgem avulso, às vezes, sem critérios definidos, limitando-se a promover eventos efémeros, apostando apenas em actividades de entretenimento, sem fazerem parte integrante de uma política estratégica que promova, dinamize e preserve a cultura na nossa Região, contribuindo para a formação de novos públicos e fidelização daqueles que já se interessam.
Hoje, não faz sentido aceitarmos agentes culturais a trabalharem isolados, é preciso olhar para a cultura de uma forma global e sustentada. Tendo em conta o aproximar das distâncias, os responsáveis públicos e privados, salientando-se, na Madeira, o sector do turismo, devem trabalhar em parceria. Em prol de uma melhor eficiência, a par da necessidade de rentabilizar os recursos existentes, que são escassos, apostando na convergência de meios, torna-se fundamental criar um qualquer sistema de avaliação das associações e das actividades culturais que se vão fazendo, com o propósito de se conhecer a realidade, detectar os problemas, corrigir os erros ou alterar as estratégias. Sente-se a falta de um programa cultural diversificado e bem gerido que aposte, por um lado, na dinamização dos locais onde o fenómeno cultural esteja enraizado, por outro, crie novos espaços onde se possa estar com a pintura, a música, o teatro, o canto, os livros, entre outros, valorizando e ajudando os novos fazedores de cultura, tentando criar hábitos culturais entre os cidadãos. O futuro passa por criar centros de atractividade cultural de qualidade nos diversos concelhos, referências que mobilizem e chamem os habitantes locais bem como todos os outros cidadãos, envolvendo os museus, as galerias de arte, as escolas, as autarquias, as casas do povo e outras forças vivas da sociedade de modo a se fomentar a digressão cultural intra-regional, conquistando públicos e novos promotores.
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