quinta-feira, 30 de abril de 2009

O ministro da Cultura e o acordo ortográfico

O ministro da Cultura sublinhou hoje a necessidade da edição de um Vocabulário de Língua Portuguesa e equacionou a possibilidade de este ser feito por uma outra entidade que não a Academia de Ciências de Lisboa.
José António Pinto Ribeiro falava aos jornalistas à margem da cerimónia de inauguração da 79ª Feira do Livro de Lisboa. "O que eu constato é que a Academia de Ciências tem pouca capacidade instalada para fazer isso", disse o ministro. Pinto Ribeiro avançou a hipótese de ponderar outras vias: "fortalecer" a Academia ou "pensar nessa capacidade com outras entidades ou até criar uma nova entidade". Realçou, no entanto, que o seu ministério não tutela a Academia.
O ministro, que pretende que o Acordo Ortográfico seja implementado antes do final do ano, adiantou que Timor-Leste deverá ratificá-lo "em breve", segundo informações do seu homólogo de Díli.
Em termos escolares, Pinto Ribeiro prevê que as novas regras ortográficas sejam aplicadas nos manuais entre 2010 e 2011, nos 1.º, 5.º e 7.º anos.
A Feira do Livro de Lisboa foi inaugurada com a presença do ministro, que felicitou o esforço da APEL e o contributo da Câmara Municipal de Lisboa (CML) para a sua efectivação, e contou com a presença, entre outros, do presidente da CML, António Costa, do embaixador do Brasil, Celso Vieira de Souza, e de Tânia Pacheco, representante do ministro da Cultura do Brasil, Juca Ferreira.

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