O vereador do PS na câmara do Funchal, Rui Caetano, considerou que o relatório final de avaliação do risco de aluviões na região apresentado pela Vice-Presidência do Governo Regional parece "uma esponja para apagar" a irresponsabilidade.
O autarca salientou em conferência de imprensa que o relatório está "consistente e fundamentado" como se o executivo madeirense "tivesse descoberto a pólvora", quando durante décadas especialistas alertaram para os riscos graves que estavam a ser cometidos do ponto de vista do urbanismo, ambiente e segurança das pessoas, que foram "desprezados e espezinhados".
O vice-presidente do Governo Regional da Madeira, João Cunha e Silva (PSD), apelou na quarta-feira às autarquias que tenham "tolerância zero" para com o licenciamento de empresas ou fábricas junto de zonas de risco, designadamente nas margens das ribeiras.
"Não conseguimos perceber como o vice presidente vem de uma forma muito directa acusar câmaras por esses licenciamentos", disse, por seu lado, o vereador socialista.
Para Rui Caetano, é necessário "assumir a responsabilidade de todas as construções junto das ribeiras que têm que ter aval do Governo e dos Serviços de Hidráulica".Segundo Rui Caetano, "se foram feitas é porque o Governo deu também parecer favorável".
Dado que a vice presidência também "tem a tutela das câmaras, se diz que foram feitas aquelas ilegalidades todas, se correram aqueles riscos todos, deveria usar o seu poder e intervir para impedir que isso acontecesse".
"Não disse rigorosamente nada e não pode vir como salvador e com um relatório que parece que é uma esponja para apagar tudo o que foi feito de ilegal até agora. Quem vai assumir a responsabilidade do que foi feito até agora?", questionou.
O apelo do governante madeirense foi feito na sessão de apresentação do "Estudo de Avaliação do Risco de Aluviões na Ilha da Madeira", um trabalho conjunto de especialistas do Instituto Superior Técnico, da Universidade da Madeira e do Laboratório Regional de Engenharia Civil.
O autarca salientou em conferência de imprensa que o relatório está "consistente e fundamentado" como se o executivo madeirense "tivesse descoberto a pólvora", quando durante décadas especialistas alertaram para os riscos graves que estavam a ser cometidos do ponto de vista do urbanismo, ambiente e segurança das pessoas, que foram "desprezados e espezinhados".
O vice-presidente do Governo Regional da Madeira, João Cunha e Silva (PSD), apelou na quarta-feira às autarquias que tenham "tolerância zero" para com o licenciamento de empresas ou fábricas junto de zonas de risco, designadamente nas margens das ribeiras.
"Não conseguimos perceber como o vice presidente vem de uma forma muito directa acusar câmaras por esses licenciamentos", disse, por seu lado, o vereador socialista.
Para Rui Caetano, é necessário "assumir a responsabilidade de todas as construções junto das ribeiras que têm que ter aval do Governo e dos Serviços de Hidráulica".Segundo Rui Caetano, "se foram feitas é porque o Governo deu também parecer favorável".
Dado que a vice presidência também "tem a tutela das câmaras, se diz que foram feitas aquelas ilegalidades todas, se correram aqueles riscos todos, deveria usar o seu poder e intervir para impedir que isso acontecesse".
"Não disse rigorosamente nada e não pode vir como salvador e com um relatório que parece que é uma esponja para apagar tudo o que foi feito de ilegal até agora. Quem vai assumir a responsabilidade do que foi feito até agora?", questionou.
O apelo do governante madeirense foi feito na sessão de apresentação do "Estudo de Avaliação do Risco de Aluviões na Ilha da Madeira", um trabalho conjunto de especialistas do Instituto Superior Técnico, da Universidade da Madeira e do Laboratório Regional de Engenharia Civil.
In DIÁRIO
1 comentário:
Bem trabalhado.
Enviar um comentário