terça-feira, 18 de setembro de 2007

O Capricho da Marina do Lugar de Baixo





A marina do Lugar de Baixo, na Ponta do Sol, foi um erro estratégico gravíssimo. A localização desta marina nasceu do capricho de um presidente de Câmara do PSD-M que, neste momento, está preso, por diversos crimes cometidos enquanto autarca.
Os técnicos falharam nos estudos efectuados, se é que fizeram alguns, mas a sabedoria do povo sempre avisou que, naquela zona, havia demasiadas levadias fortíssimas. A realidade é que temos assistido, ao longo destes anos, à destruição das muralhas da marina pela violência do mar.
Além do problema do mar, havia o perigo das escarpas. Quedas de terras e pedras tornaram a marina intransitável. Foram forçados a encerrá-la. Esta marina é mais um exemplo dos desperdícios deste Governo Regional.
A marina custou 36 milhões de euros, mas como as muralhas têm sido destruídas pelo mar, vão construir outro enrocamento a 50 metros do actual molhe, tentando evitar os galgamentos sobre o pontão que irá custar outros milhões de euros.
Agora, expropriados os terrenos, vão iniciar as necessárias obras de estabilização da escarpa sobranceira à marina, uma estabilização do talude sobranceiro no montante de 8 milhões de euros para evitar as constantes derrocadas.

11 comentários:

MMV disse...

Sem dúvida... Um erro...

Anónimo disse...

Faz-me lembrar akuele verbo que começa por um "m" e acaba com um "r" e k os poderosos mais utilizam.

Woodworm disse...

Sem dúvida que foi um erro estratégico gravíssimo.

Pode ser que desta vez os estudos sejam bem feitos e que ainda se consiga recuperar parte do investimento...

Anónimo disse...

Concordo. Houve um pequeno erro. A marina em vez de ser construída no Lugar de Baixo deveria ficar no Lugar de Cima, que por estar mais alto fica bem menos exposto ás tempestades, tsunamis, levadias, etc.

amsf disse...

O sistema de recolha de imagens no Parlamento Regional não permitirá às TV ter acesso às mesmas para ilustrar as suas reportagens noticiosas. As imagens colhidas são para alimentar a videoteca da ALRM e disponibilizar via internet. Como é evidente só uma minoria tem acesso à internet no seu quotidiano e muito menos serão aqueles que estarão interessados em seguir estas emissões on-line.
O presidente do parlamento afirma que não disponiblizará tais imagens às TV uma vêz que estas têm os seus próprios recursos para as colher. Portanto a justificação estará no pretenso egoismo deste sr. quando a verdade é mais grave. Pretendem continuar a censurar a oposição pois como toda a gente sabe esta aparece filmado por trás ou de lado. A Assembleia e a RTP/M vivem dos nossos impostos, portanto têm o mesmo patrão pelo que não se percebe o porque de não partilhar recursos. O sistema precisa de ser rentabilizado pelo que a melhor forma seria as televisões (RTP, SIC, TVI) que pretendessem imagens as pagarem. Como é evidente a questão não é financeira mas de censura política.
A oposição não pode aceitar esta situação e a melhor forma de a denunciar é falar directamente para a c^mara da RTP/M, acidentalmente estarão a virar as costas aos PSD/M e ao seu sistema privado de recolha de imagens mas isso é problema deles.
Esta situação é intolerável e a oposição terá que usar todos os meios para a denunciar e alterar!

Maria P. disse...

Gostei de conhecer o "Urbanidades" de certeza que voltarei.

Um abraço.

Dakini disse...

Xii esta marina foi uma autentica anedota... e mais dinheiro para o proximo projecto ke nao sei se sera a solucao axo que era melhor desmachar tudo e deixar o mar livre...

Anónimo disse...

Erro = Milhões Gastos

Maria disse...

Vim conhecer-te.
Gostei destas fotografias...

Abraço

Unknown disse...

Quando não se ouve a voz do povo, coisas destas acontecem... lembro-me perfeitamente de uma vez ter conversado com um local e ele ter-me dito, claramente, que aquilo ia dar "barraca", porque estavam a construir na pior zona possível por causa das marés...

O homem não era engenheiro, nem arquitecto, nem político... era pescador.

Anónimo disse...

* Urban Planning and Society - Plenty of Civil Engineering Projects (condominiums and malls) have had their licences vetoed by justice magistrates, at several instances, for not complying with standards, and these projects were still pursued with the blessings by, and under the most arrogant determination of, the Regional Government. Madeira bears to date one of the European largest per-capta internal debts, yet, over three decades of bad politics, controlled by the same political party, and indeed the same political tycoon, cannot obfuscate a significant proportion of the population without proper access to an encompassing sewage network, as well as other elementary infrastructures. Asbestos structures can still be easily found in some of Madeiran schools and council houses, in the 21st century. It is estimated that at least 24% of the island population lives under the EU definition of Poverty Threshold. Only two hotels in the island are fully capable of treating their domestic effluents. The municipal sewage treatment plants are only able to carry-out their works up to a mere primary stage (sewage physical reduction), meaning the domestic effluent of 246 thousand inhabitants is literally pumped out into the sea, in raw, sometimes close to important reserves, such as the Garajau Reserve. Recently, a 36 million euro marina resort, shortly after being inaugurated with much "pomp and circumstance" by the Regional President, became obsolete due to the inadequacy of its project. The "Marina do Lugar de Baixo" suffered severe destruction after a storm surge event (which was in fact not so uncommon). After consultation with the Delft Hydraulics Laboratories (Holland), the marina was found to be at the refraction focus point of wave propagation of very predominant direction, in other words, a typical wave breaking zone (this particular area used to attract hundreds of surfers every year from all over Europe before such development.) In order to alter these overlooked physical parameters a further underwater engineering intervention, worth 60 million euro, will be necessary to turn this resort operational. This is a typical example of the way our regional government systematically drives the whole island towards a deadlock of irreversible and irresponsible environmental unsustainability.