Foi a água, a lama e a rocha a provocar danos em viaturas e casas, a invadir as estradas, os ribeiros, onde o caudal fora reduzido, e alguns estacionamentos.
Naturalmente que os promotores destas obras vão ser responsabilizados pelos prejuízos provocados, inclusive alguns casos são situações reincidentes.
Mas ainda ninguém perguntou ao senhor vereador Costa Neves, responsável pelo pelouro do ambiente, na Câmara do Funchal, onde é que andou a fiscalização destas obras?
Então, a Câmara não fiscaliza as obras? Os fiscais não têm capacidade de verificar se a obra garante todas as condições de segurança e se está a cumprir o projecto?
Se houve incúria dos promotores, deveria ter sido detectada pelos senhores fiscais ainda antes dos problemas acontecerem. Por isso, a Câmara não pode simplesmente atirar as culpas para cima dos promotores, deve sim assumir as suas responsabilidades.
27 comentários:
O Sr. Costa Neves como vereador da Área do Ambiente da CMF está alienado das suas incumbências. Se é certo que a autarquia do Funchal tem investido muito nos melhoramentos das redes de água, o certo é que tem sido negligente na limpeza e falta de fiscalização em intervenções abusivas nos vários cursos de água.
Há uns tempos o ex-vereador Raimundo Quintal mostrou-nos questões sensíveis e graves de algumas ribeiras do Funchal.
Existem outras construções que "afunilam" pequenos ribeiros um pouco por toda a cidade.
Quando a natureza "despertar" que desculpa irão dizer os autarcas? Índices de pluviosidade extraordinários?
Ou fugirão?
Amigo Rui Caetano, se os daó forem como os de cá mais depressa topam com um galinheiro do que com um prédio de cinco andares. E mais não digo.
Em uns lugares do mundo chuva.. em outros queimadas.. e ainda há os lugares de seca!
não contente com tudo isso... tem gente q "deixa coisas pra trás" e acaba ajudando algumas "confusões" como essa q poderiam ser evitadas.
ahhh em q mundo estamos???
boa semana
beijos
Olá Rui!
Pois é, se todos fizessem a sua parte com responsabilidade prédios não desmoronariam, pontes não cairiam, etc. Mas na hora em que as coisas saem erradas, ninguém quer assumir a culpa pelo ocorrido (típico do ser humano e ainda mais característico em quem possui o poder nas mãos).
Boa semana!
Bjos
ainda há muito irresponsavel...
no meu anterior carro cheguei a meter uma rótula da direcção por causa dum buraco não sinalisado...
lá se foram na altura 100€..
podia reclamar mas não o fiz...
Caro Rui, em resposta ao seu muito bem vindo comentário...
Não podia concordar mais com essas palavras, mas a poesia pode ser um sonho escrito em palavras, o horizonte ou mesmo o chão que pisamos agora mesma, Pessoa, Florbela ou Camões, são referências, ter o “Dom” deles, é um horizonte que todos desejamos pisar e algo que ninguém me pode condenar, cada um tem o seu estilo o que os faz diferentes, mas unidos pela sua diferença, a diferença de encantar com a poesia… de arrastar leitores para o amor da leitura… O “Dom” de serem eternamente ouvidos no seu maior testamento, a escrita.
um abraço
Teoricamente seriam os dirigentes que deveriam olhar pela manutenção da comunidade, pois é de do povo que sai o trabalho que gera renda, e portanto, ferramentas para que possamos produzir, via "meios" de desenvolvimento deveriam expressos.
A prioridade deveria ser sensata!!!
Deveria.
Os fiscais querem é água e bolo do caco e que os mosquitos não os mordam. hehe.
Proponho que passem esta mensagem ao líder do PS-M e ao resto do pessoal: Vamos fazer uma operação "transparência". Se o PSD-M não aceitar fazer auditorias às contas de ha 15 anos para cá a todas as câmaras da região e tornar públicos os relatórios, no mínimo, 2 meses antes das eleições autárquicas de 2009, deixarão de merecer a confiança do povo. Diga isso ao resto do pessoal do PS-M... Mas que as auditorias sejam feitas por uma entidade independente, credível e exterior a Madeira, para que não se vendam.
Auditorias as camaras de são vicente, santana e porto moniz devem dar muitas novelas lindas e mais motivos para encharcarmos a Madeira de cartazes gigantes... Pode ser que assim o ze povinho enxergue que anda enganadinho...hehe.
Pois é...ou não chove ou chove demais. Nunca estamos contentes!
Obrgada pela visita.
Olá meu caro amigo isto por cá está uma desgraça completa, penso que os autarcas dos dois arquipélagos sogrem do mesmo mal...
Abraço
amigo, nem sabia da comemoração do 17 de novembro.
goste do seu blog.
parabens
Olá Rui.
É muito bom encontrar mais um madeirense pelo mundo dos blogs.
Quanto às obras, infelizmente muitas passam na fiscalização (isto quando são fiscalizadas) mas depois na altura das chuvas é o que se vê...
Aunque no comprenda entero tu post, saco la conclusión que en todas las partes los políticos nunca aceptan sus culpas, siempre son de el resto.
Gracias por visitar mi blogs.
Parece que o mau tempo chegou, e em força.
desculpa discurdar,não é solucção. Não estou no lugar deles, por isso eles tem de cumprir as suas obrigações e promessas, tambem ninguem os obrigou ir para lá
Saudações amigas
Assumir?Que trabalheira!
Um problema preocupante.
Ofereço um beijo
Se as passagens aéreas fossem mais baratas, haveria mais gente de ir ver esses estragos.
Julgava que fosse só o governo do continente responsável pelos estragos da intempérie mas parece que o da Madeira também é. Estes políticos sã todos iguais. Há que escolher outros para termos mais sol e menos chuva.
Gostaria de informar que foi atribuído um prémio a este espaço. Saiba mais em www.perolasnocharco.blogspot.com
Um abraço
Pensei que a chuva não estragasse tanto quanto por uns lados de cá, em lados de lá!
Aqui, Alagoas tem a "chamada" de "paraíso das águas". Mas isso tem duplo sentido, se é que me entende! (;
É preciso que as autoridades e a população se empenhe para mudar isso!!!
Beijos.
Rui:
Venho agradecer sua visita.
Receber um comentário seu,
me deixa muito feliz.
Moro na cidade de Recife em Pernambuco.
Aqui já sofremos muito
e continuamos sofrendo este tipo de problema somado ao descaso
das autoridades.
Em Recife,comhecida como a Veneza brasileira, quando chove, várias ruas viram rios e eu muitas vezes tive que enfrentar este tipo
de situação. É muito perigoso.
São esgotos entupidos e promessas dos políticos de resolverem
a situação.
Promessas não resolvem o problema
e os políticos sabem "muito bem" prometer e não resolver... Concorda?
Um abraço sincero.
Assumir seria admitir um erro. E isso só acontece quando não há (mesmo)mais lama para lançar aos olhos dos menos atentos...
Obrigada pelo comentário no meu blog.
:)
As câmaras querem é dinheiro e não cumprem os seus deveres. Aqui e aí é tudo o mesmo... que se lixe o Zé!
Picada amiga
Sem dúvida que os fiscais não cumprem as suas funções, mas o maior culpado, é sem dúvida o sr. vereador do ambiente.
Para não variar só quando acontecem a desgraças é que começam a fazer a manutenção das levadas, ribeiras, etc...
Não tem propriamente a ver com isto, mas... O Expresso publica hoje um cartoon sobre o caso dos autarcas madeirenses condenados por irregularidades fiscais: Ver cartoon
e ainda aki vamos... a rua da quinta do leme tb ficou mt engraçada :))
O amigo já alguma vez "apreciou" Lisboa depois de dez minutos de chuva forte?
O nome de cidades, vilas e aldeias podia continuar "ad nausea".
Um pequeno grande esclarecimento ao Rodrigo.
Na Madeira não houve autarcas condenados por irregularidades fiscais mas apenas por não terem entregue a declaração de interesses.
Curiosamente, as declarações entregues não servem para nada. Ninguêm as investiga para ver se correspondem à verdade e no fim do mandato os detentores de cargos políticos não são confrontados com o eventual aumento inexplicável de património.
A importância das referidas "declarações de interesses" estaria no facto de serem verdadeiras e de permitirem detectar um súbito e inexplicável enriquecimento.
Um advogado normalmente declara que o é e que tem sociedade em determinada firma de advogados mas não declara quem são os seus clientes. Só com estes elementos é que seria possível saber se a sua actividade legislativa não vem de encontro aos interesses de determinadas empresas que por acaso são clientes do seu escritório. Algures, num arquivo, haverá toneladas de papel que pouco revelam dos interesses dos nossos políticos!
Sempre que vou à Madeira, fico admirada com a quantidade de construções em pleno leito de inundação de muitas ribeiras. É só olhar bem, desde o aeroporto ao Funchal. Por isso até me admiro de não haver mais inundações e verdadeiras catástrofes.
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