As Sociedades de Desenvolvimento vieram dificultar a gestão dos municípios madeirenses. Erraram nos objectivos e hipotecaram o futuro dos Concelhos. Desde que entraram em acção, as autarquias entregaram-se de braços abertos aos interesses e aos projectos destas instituições sem um espírito crítico, sem uma proposta alternativa, aceitando tudo de um modo subserviente.
Não nos podemos esquecer de que os presidentes de Câmara fazem parte dos conselhos de administração destas Sociedades por inerência. Por isso, questionamos o papel demasiado passivo destes senhores presidentes, eleitos para defender os interesses dos munícipes, mas aqui, pelos resultados, concluímos que privilegiaram os interesses das Sociedades.
A criação destas Sociedades representou uma oportunidade perdida, porque se tivessem adoptado uma estratégia assente num desenvolvimento sustentado, onde as realidades locais fossem consideradas, onde as especificidades de cada Concelho representassem uma mais valia para as decisões, onde a dimensão e o planeamento de cada localidade fosse uma referência, onde as especializações do ponto de vista económico, cultural e produtivo fossem os pilares dos projectos implementados, onde se respeitassem os bens colectivos, naturalmente que o resultado destas Sociedades teria sido positivo.
Não nos podemos esquecer de que os presidentes de Câmara fazem parte dos conselhos de administração destas Sociedades por inerência. Por isso, questionamos o papel demasiado passivo destes senhores presidentes, eleitos para defender os interesses dos munícipes, mas aqui, pelos resultados, concluímos que privilegiaram os interesses das Sociedades.
A criação destas Sociedades representou uma oportunidade perdida, porque se tivessem adoptado uma estratégia assente num desenvolvimento sustentado, onde as realidades locais fossem consideradas, onde as especificidades de cada Concelho representassem uma mais valia para as decisões, onde a dimensão e o planeamento de cada localidade fosse uma referência, onde as especializações do ponto de vista económico, cultural e produtivo fossem os pilares dos projectos implementados, onde se respeitassem os bens colectivos, naturalmente que o resultado destas Sociedades teria sido positivo.
As obras teriam o retorno necessário, as iniciativas garantiriam a rentabilização dos negócios existentes e dos novos. Hoje, os Concelhos teriam uma solidez económico-social estável.
Ao contrário do que seria desejável, estas Sociedades de Desenvolvimento endividaram-se de um modo insustentável, construíram muitas obras megalómanas sem utilidade nenhuma, impuseram projectos desprezando a imprescindível viabilidade económica e, para ajudar a destruir o comércio local, construíram em toda Ilha cerca de 80 restaurantes, fazendo concorrência desleal aos negócios locais, contribuindo para o encerramento de muitos deles, empurrando centenas de trabalhadores para o desemprego.
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