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Não nos podemos esquecer de que os presidentes de Câmara fazem parte dos conselhos de administração destas Sociedades por inerência. Por isso, questionamos o papel demasiado passivo destes senhores presidentes, eleitos para defender os interesses dos munícipes, mas aqui, pelos resultados, concluímos que privilegiaram os interesses das Sociedades.
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A criação destas Sociedades representou uma oportunidade perdida, porque se tivessem adoptado uma estratégia assente num desenvolvimento sustentado, onde as realidades locais fossem consideradas, onde as especificidades de cada Concelho representassem uma mais valia para as decisões, onde a dimensão e o planeamento de cada localidade fosse uma referência, onde as especializações do ponto de vista económico, cultural e produtivo fossem os pilares dos projectos implementados, onde se respeitassem os bens colectivos, naturalmente que o resultado destas Sociedades teria sido positivo.
As obras teriam o retorno necessário, as iniciativas garantiriam a rentabilização dos negócios existentes e dos novos. Hoje, os Concelhos teriam uma solidez económico-social estável.
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