O líder da Fenprof saiu hoje de uma reunião com a ministra da Educação "mais cedo do que o normal por não haver mais nada a discutir", depois de Maria de Lurdes Rodrigues recusar suspender o processo e avaliação. "Não há propostas. A ministra recusou suspender o processo e avaliação", disse o dirigente Mário Nogueira, salientando que a suspensão do processo de avaliação era o ponto de partida da Fenprof para esta reunião.
"A ministra até reconheceu hoje que o modelo está a criar problemas nas escolas, mas não diz que o problema é do modelo de avaliação, mas da resistência que ele encontrou", salientou.
Lisboa, 19 Nov (Lusa)
"A ministra até reconheceu hoje que o modelo está a criar problemas nas escolas, mas não diz que o problema é do modelo de avaliação, mas da resistência que ele encontrou", salientou.
Lisboa, 19 Nov (Lusa)
2 comentários:
A FENPROF foi consequente com o que foi aprovado em Resolução na Manifestação de 8/11 e com as declarações de Mário Nogueira, na entrevista dada, na TVI, a Constança Sá, na passada 2.ª feira, em que ficou definido como prioridade tudo fazer para suspender o actual modelo de avaliação imposto pelo ME.
Como a Ministra continua a flutuar, ou seja, autista e distante da realidade das escolas, pois disse na reunião que ainda não tinha sido provado que o seu modelo era inaplicável, não se pode, de facto, dialogar.
A dita sinistra julgava que iria novamente convencer os professores portugueses a assinarem um Memorando do Entendimento, mas enganou-se. Quem provavelmente se esqueceu dos méritos do diálgo com os sindicatos foi o trauliteiro Ministro Augusto Santos Silva, que, agora, veio a terreiro acusar a FENPROF de não querer dialogar.
Resta perguntar se este Governo sabe qual é a distinção entre ouvir e dialogar. Nem falo em negociar porque isso é outro patamar...
Vamos aguardar se das conversas que a Ministra manteve com os restantes parceiros, mesmo com os que não abandonaram reuniões, vai tirar alguma ilação. Sinceramente, não acredito. Aliás, a única conclusão que seria esperada, se ela fosse uma pessoa de bom senso, era a demissão. Como é casmurra, a exemplo de José Sócrates, vai continuar a ajudar os portugueses a retirarem a maioria absoluta a este (des)Governo. É o seu contributo patriótico!
João Sousa
Meu caro Rui Caetano.
Esta guerra entre professores e governantes está já a cheirar a esturro. Eu compreendo que haja uma certa burocracia no modelo de avaliação, mas este senhor Mário Nogueira está fazer uma tempestade que em tempo algum vai levá-lo a bom porto. Já passei por diversas empresas e até já fui avaliado por incompetentes. Passei pelas maiores empresas do país e em todas fui avaliado. Quando passei pela Petrogal, fui avaliado por um indivíduo em que ele dizia que eu estava apto para desempenhar cargos superiores, no entanto necessitava de reciclagem. Como não achei justo, reclamei e fui atendido pelo director geral.Ao perguntar-lhe como ele tinha assinado tal avaliação, respondeu-me que tinha que acreditar nas hierarquias inferiores , mas que era ridículo o modo como fui avaliado fazendo ele a devida rectificação. Foi reposta a legalidade a meu contendo.Não concordo que os alunos passem sem saber nada de nada. Não concordo que se manipulem alunos e professores,não concordo com a má criação dos alunos, não respeitando e agredindo até os professores e, auxiliares, drogando-se dentro das própris escolas, mas verifico que todas estas manifestações estão a serem muito bem manipuladas.Todos conhecem a ideologia deste senhor e, lamento que ainda haja rebanhos que vão atrás deste pastor.Parece que estamos a voltar ao tempo do Gonçalvismo.Não posso admitir que o nosso 1º ministro faça como fez o António Guterres com a lei do álcool.Estou a ver que mais dia menos dia, este nosso pobre país esteja a ser governado pelos sindicalistas e,não pelos representantes que o povo elegeu por voto secreto universal e, não de braço no ar.Caso o meu comentário não seja do vosso agrado, pode e deve retirá-lo pois não será por esse motivo que deixaremos a nossa amizade. Cumprimentos João Sousa.
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