sábado, 22 de agosto de 2009

Morais e Castro: morreu “um dos imprescindíveis”

“Um amigo muito querido” com quem partilhou “esperanças”, recorda o encenador João Lourenço. “Um lutador e um resistente” para a actriz Irene Cruz, “um actor excepcional” para o encenador Joaquim Benite, “empenhado tanto na vida como nas pessoas”, recorda o actor Rui Mendes, “um dos imprescindíveis”, assinalou o Partido Comunista Português, evocando as palavras de Bertolt Brecht da peça de teatro “Mãe coragem e seus filhos”.
Morais e Castro, actor, advogado, militante e membro das listas do PCP, encenador, homem de palco, morreu ontem aos 69 anos, vítima de cancro, no Instituto Português de Oncologia, em Lisboa, onde estava internado há um mês.
É da televisão que o grande público terá uma imagem mais vívida de José Armando Tavares de Morais e Castro, das séries e novelas da RTP e da TVI às Lições do Tonecas (1996/8), mas foi no teatro que se estreou, ainda no liceu, e que mais trabalhou ao longo de mais de 50 anos de carreira.
Dirigente da Casa do Artista, onde residia nos meses que antecederam o seu internamento, casado com a actriz Linda Silva, Morais e Castro nasceu em Lisboa a 30 de Setembro de 1939.
in Público

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