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Uma portaria do Ministério da Cultura é o que falta para que Portugal avance com a candidatura do fado a Património Cultural Imaterial da UNESCO.
"A bola está do lado da burocracia estatal", disse ao DN Rui Vieira Nery, director do Programa da Educação para a Cultura da Fundação Calouste Gulbenkian e um dos membros da comissão da candidatura.
"Só poderemos avançar quando for publicado o regulamento da candidatura. Isso cabe ao Ministério da Cultura," acrescentou.
O projecto foi lançado em 2005, após Portugal ter ratificado a convenção da UNESCO para preservar formas de expressão cultural como ritos, danças, músicas, que não entram na classificação de património com corpo físico.
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