domingo, 6 de junho de 2010

Coma as feijoadas que quiser mas deixe de fumar

Há que repensar toda a política de rastreios no âmbito da medicina preventiva e orientar os recursos, que são escassos, para aquelas áreas que realmente terão mais impacto sobre as doenças.
Quem o defende é António Vaz Carneiro, médico e professor na Faculdade de Medicina de Lisboa, que ontem participou num 'workshop' promovida pela Ordem dos Enfermeiros sobre a medicina baseada na evidência.
O professor catedrático entende que está a surgir um novo quadro ao arrepio da crença institucionalizada na maior parte dos sistemas de que rastrear é sempre bom. Até porque, defende, isso não é verdade, com rastreios onde existem falsos positivos e testes que sendo anormais não significam doença.
"Não há nenhum teste que consiga discriminar sistematicamente quem está doente e quem é saudável. Há sempre pessoas saudáveis que têm testes ligeiramente anormais, e pessoas doentes com testes normais. É isso que nos consome e nos faz cabelos brancos", salienta.
http://www.dnoticias.pt/impressa/diario/212672/madeira/212690-coma-as-feijoadas-que-quiser-mas-deixe-de-fumar

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