quarta-feira, 9 de junho de 2010

Secretaria do Turismo esclarece o milhão no Rock in Rio

Em reacção à notícia com o título "Madeira gastou 1 milhão só para o Rock in Rio" e entendendo que "o conteúdo da mesma não corresponde à verdade", a Secretaria Regional do Turismo e Transportes (SRTT) emitiu hoje um Direito de Resposta com quatro pontos a explicar a situação.
Segundo a SRTT, "a presença da Madeira no festival Rock in Rio 2010 custou 100.000 euros e não 1.000.000 de euros, tal como avançado na notícia em causa". Dizem ainda que o referido contrato público por ajuste directo foi publicado, conforme a lei e a transparência, no Portal dos contratos públicos, que extrapolam, poderá ter sido esta a fonte da notícia. Esclarece a nota e reconhece "que houve um lapso de digitalização aquando da inserção da informação no portal, que foi identificado e já reportado a 4 de Junho à entidade gestora do mesmo, estando, neste momento, em vias de rectificação.
Garante ainda a SRTT que cumpriu "todos os trâmites legais em matéria de contratação pública", aguardando a rectificação. No entanto, a nota termina com um 'lamento': "Lamenta-se que, tendencialmente, este valor não tenha sido confirmado junto da Direcção Regional de Turismo quando ontem foi contactada, em Lisboa, para abordar a mais-valia desta representação da Madeira - o que fez de boa fé - e que, em vez disso, o Diário de Notícias da Madeira sirva, mais uma vez e propositadamente, para aproveitamento político, em vez de cumprir o seu dever de informar correctamente a opinião pública", termina a nota.
http://www.dnoticias.pt/actualidade/politica/213308-secretaria-do-turismo-esclarece-o-milhao-no-rock-in-rio
-
Se houve um erro de digitalização, a empresa que o cometeu tem de assumir as suas responsabilidades. Na verdade, gastar 1 milhão de euros numa iniciativa de promoção da Madeira no festival Rock in Rio 2010 seria demasiado grave e representaria uma falta de bom-senso irreparável.
Se gastaram apenas 100 mil euros, pode ser discutível, no entanto, já é um valor aceitável.

Sem comentários: