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"Não nos interessa, desde logo, o turismo, não nos interesse o espectáculo, não nos interessa o aparente. Interessa-nos os pequenos recantos da ilha, a forma de trabalhar o pavimento, onde se mistura a engenharia e a arte. Interessa-nos a autenticidade". Até porque o resto, desgraçadamente, é o que acontece em todos os locais turísticos. O que interessa é recuperar outros valores, e olhar com os olhos de muitos anos, para não perder esse olhar sensível à matéria, à tradição, aos sistemas construtivos de toda uma vida. E tudo isto deve ser feito de um ponto de vista contemporâneo. Arturo Franco diz que este olhar primordial nada tem que ver com classicismo, nem com a defesa de que tudo permaneça ancorado no tempo. O necessário é um certo respeito em relação ao passado, mas sempre com um olhar no futuro.
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http://www.dnoticias.pt/impressa/revista/213246/213251-factos-um-olhar-que-para-a-velocidade
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