O PSD-M reuniu o seu Conselho Regional e as reacções de alguns ilustres militantes surgem com o objectivo de esconderem as lutas internas que já deflagraram na praça pública.
Os exemplos são vários: a começar pelos avanços e recuos do seu presidente que, em tempos, falou numa redução da Comissão Política para 12 ou 14 elementos, mas, devido às guerrinhas e aos jogos de poder interno, foi obrigado a ceder aos delfins e então lá ficou pelos 24 elementos.
Tem piada ouvir alguns dos ilustres homens de laranja a dizerem que ninguém tem competência para falar destas questões, porque são questões internas. Pois, pois e quando são eles a se meterem nos assuntos dos outros partidos?
Gritam bem alto que o PSD-M está unido e que não tem fragilidades internas nem divisões de qualquer nível, em suma, no reino laranja, estão todos em paz e tudo é perfeito.
Ora, quem ouve estas declarações fica atónito. Estas pessoas esquecem-se de que os madeirenses não são cegos e vêem muito bem. Então, e as guerras entre o dr. Miguel Albuquerque e o dr. Cunha e Silva? Não são ambos ilustres dirigentes do PSD-M? Foi ou não foi o vice-presidente do Governo Regional, dr. Cunha e Silva, que falou de suspeitas de negociatas na CMF? Chamam unidade a isto? Esta é a paz do PSD?
E o caso do Prof. Vergílio Pereira? Expulsaram um histórico do PSD-M dos órgãos internos só porque teve a ousadia de manifestar um pensamento diferente dos seguidistas do aparelho laranja.
Todos sabemos que o PSD-M está em guerra valente na luta pelo poder interno. Os próximos capítulos prometem, vamos assistir!
5 comentários:
Como digo sempre... Se o PS começar com outro tipo de oposição: o de apresentação de propostas... Não na Assembleia, mas junto da população e não fizer a política do bota-abaixo... Se calhar tem oportunidade de ganhar próximas eleições...
O maior inimigo do PSD está no PSD... São aqueles que querem chegar ao poder!
As "guerras" do PSD-M, parecem mais o preludio de novos arranjos e reequelíbrios de poder interno. Se o laranjal estivesse "calmo sereno e confiante" e conforme á paz dos cemitérios, aí o PS-M teria razões para estar contente. Em havendo "guerras", e ainda do ponto de vista dos interesses socialistas, talvez fosse avisado não deitar os foguetes antes da festa. Bem vistas as coisas é como certas febres e gripes: tem-se e fica-se mais forte. Pax Vobiscum
Também acho que sim ....
Acho que estas "guerras" não são mais do que umas "lutas de galos" para ver que sucede ao poleiro...
mas também não é menos verdade que o PS-M terá de se preocupar mais consigo próprio... melhorar a qualidade da sua oposição...
O PS-M tem de mostrar QUALIDADE INTERNA! O resto pouco interessa.
O sistema de recolha de imagens no Parlamento Regional não permitirá às TV ter acesso às mesmas para ilustrar as suas reportagens noticiosas. As imagens colhidas são para alimentar a videoteca da ALRM e disponibilizar via internet. Como é evidente só uma minoria tem acesso à internet no seu quotidiano e muito menos serão aqueles que estarão interessados em seguir estas emissões on-line.
O presidente do parlamento afirma que não disponiblizará tais imagens às TV uma vêz que estas têm os seus próprios recursos para as colher. Portanto a justificação estará no pretenso egoismo deste sr. quando a verdade é mais grave. Pretendem continuar a censurar a oposição pois como toda a gente sabe esta aparece filmado por trás ou de lado. A Assembleia e a RTP/M vivem dos nossos impostos, portanto têm o mesmo patrão pelo que não se percebe o porque de não partilhar recursos. O sistema precisa de ser rentabilizado pelo que a melhor forma seria as televisões (RTP, SIC, TVI) que pretendessem imagens as pagarem. Como é evidente a questão não é financeira mas de censura política.
A oposição não pode aceitar esta situação e a melhor forma de a denunciar é falar directamente para a c^mara da RTP/M, acidentalmente estarão a virar as costas aos PSD/M e ao seu sistema privado de recolha de imagens mas isso é problema deles.
Esta situação é intolerável e a oposição terá que usar todos os meios para a denunciar e alterar!
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