A política, que deveria ser uma das actividades mais nobres da sociedade, cai na lama, quase todos os dias, e o mais frustrante é que os principais responsáveis por esta imagem tão degradada são os próprios políticos.
Na Madeira, o PSD-M prepara, às escondidas, um enorme insulto aos madeirenses. O PSD vai apresentar uma proposta de lei, na Assembleia Legislativa da Madeira, com o objectivo de aumentar significativamente os dinheiros para os partidos.
Depois do volumoso “JACKPOT” do ano passado, negociado para os partidos enriquecerem, o PSD-M vem agora inventar mais uma aldrabice.
Agarrando-se à sua prepotência de sempre, vão roubar ao erário público mais verbas e impor mais uma nova “negociata” para que os partidos políticos da Região passem a receber ainda mais por cada deputado eleito.
Hoje, os partidos já recebem, por cada deputado eleito, cerca de 86 mil euros anuais. No entanto, os mesmos políticos que estão no poder Regional e tanto lamentam as dificuldades económicas da Madeira preparam-se para aumentar as verbas para os seus cofres partidários, na ordem dos 100 mil euros anuais.
Quero ver depois como é que vão explicar aos madeirenses que não há dinheiro para a saúde; que não há dinheiro para a educação; que não há dinheiro para apoiar os idosos.
Em suma, com que lata é que vão dizer aos madeirenses que o Governo Regional do PSD não tem dinheiro para os diversos apoios de cariz social, quando desviam, pela calada, o dinheiro de todos nós para os caprichos e mordomias dos partidos políticos?
Um escândalo do tamanho do mundo!
domingo, 30 de setembro de 2007
Mais uma "NEGOCIATA" do PSD-M
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18 comentários:
� mesmo um escandalo do tamanho do mundo. Mas do Alberto Jo�o, espera-se tudo.
E os madeirenses n�o reagem?
E o PS, tamb�m se cala?
Eles arranjam sempre lata, isso nunca lhes vai faltar, mas não é um problema unicamente da Madeira, parece que todas cores politicas nacionais se regem pelo mesma batuta, evidentemente feita de latão.
gosto muito de ver os teus comentarios no meu blog mas quando aqui venho, apenas encontro palavras sobre a politica na Madeira. tenho que ser honesta conmtigo, a politica não me interessa muito e na madeira ainda menos, apenas sei que caciquismo que existe por aí. não estou de maneira nenhuma a criticar, acho que deves escrever sobre aquilo que achas importante, mas eu uma simples mulher co" continente" nem quero mesmo saber tem uma boa semana sofialisboa
Olá
Venho agradecer as palavras simpáticas que me foram oferecidas...
Deixo um Beijo Silencioso
Vim agradecer e retribuir a visita, prometo voltar com mais tempo.
Bjhs e boa semana
E o mais triste é que no meio disto tudo quem paga é o pobre que fica cada vez mais pobre.
Beijo
Eu cá tenho muita pena mesmo dos deputados.. coitados! Vão ser aumentados e ninguém diz nada?!Até os da oposição? Isso é que é democracia, pensei que fossem só os do Senhor Governo.
Quem não fosse deputado, pelo menos por um mês!
Tanto dinheiro mal gasto.
Enfim...
Abraço
A verdade é que o Jardim é um cromo e dos grandes! Bem... digo isto porque sou do continente (gosto da pronuncia dado pelo AJJ a esta palavra lol).
No entanto não consigo perceber como é que ele continua no poder... deve ser pelos mesmos meios do Pinta da Costa. :)
Obrigado pela visita e pelo comentário...
Da Madeira, só conheço o Amigo Rui Pestana.
Agora já o conheço a si.
Voltarei.
Abraço.
Olá Rui,
Vim agradecer e retribuir a visita que fez ao Querubim Peregrino.
Na verdade, tem toda a razão na afirmação que faz - a tolerência terá que ser exercida em ambos os lados, caso contrário, não haverá mesmo tolerência.
Gostei deste seu espaço pelo que, decerto, voltarei.
Um abraço,
Maria Faia
Pois...
Mas vão ficar bem na fotografia...
Beijinhos!
Estou totalmente de acordo contigo!! É vergonhoso!!!
Beijinhos
Ola!
Antes de tudo um obrigado por teres voado no meu whispers, fiquei feliz ao ver que alguem de alem mar andou em minha casa:)
Quanto ao teu post, bem e sempre assim quem tem o poder faz o que bem quer nao?
beijinhos mil em teu coracao
Whispers
É a velha máquina partidária em full motion...
Daqui ninguém se safa, daqui ninguém lava as mãos, porque todos aproveitam...
Rui desse SEnhor tudo é de esperar...Apoio 100% o que expõe neste seu escrito. Gostei de estar por aqui. Antonio
NEGOCIATAS À PARTE, filipe sousa é sereno, não faz barulho e é eficaz!
Ver:
DN-M de 5.10.07:
GR perde caso das britadeiras
Para contornar a acção popular movida em 2005, algumas explorações fecharam e outras submeteram-se a processos de legalização
As seis construtoras visadas: Inertogrande, Construtora do Tâmega, Madebritas, Zagope, Somague e AFA.
Data: 05-10-2007
Em Outubro de 2004 houve eleições regionais. Para fazer face ao grande volume de obras na altura em curso na Região, o Governo Regional (GR) autorizou que seis empresas de construção civil explorassem, a título excepcional, novas pedreiras/britadeiras.
O 'estado de necessidade' invocado pelo GR não convenceu o ex-deputado na Assembleia Regional, Filipe Sousa, que recorreu à figura da 'acção popular' para pedir, em tribunal, a ilegalidade da resolução governativa. Alegou, entre outras coisas, que a autorização foi feita ao arrepio de procedimentos, pareceres e licenciamentos que foram atropelados pelo Executivo para que as construtoras fossem autorizadas a explorar inertes na Ribeira de Santo António, Vale do Porto Novo, Campanário, Caniçal, Achadas da Cruz, Madalena do Mar e Prazeres.
A acção popular invocou razões eleitoralistas, atropelo aos processos burocráticos inerentes ao licenciamento industrial de novas pedreiras, violações de PDMs, Reserva Ecológica Nacional (REN) lei do ruído e ausência de estudos de impacte ambiental.
A 13 de Junho de 2005, o deputado conseguiu os seus intentos. O Tribunal Administrativo de Círculo do Funchal (TACF) julgou procedente a providência cautelar de acção popular, decretou a suspensão da eficácia da resolução do Conselho de Governo e mandou encerrar as explorações.
Mau grado a decisão, as pedreiras/britadeiras continuaram a laborar o que obrigou os tribunais a intimar os responsáveis regionais a cumprirem a ordem judicial, sob pena de serem multados.
Inconformado com a decisão proferida no Funchal, o Conselho de GR recorreu para o Tribunal Central Administrativo (TCA), em Lisboa. Invocou, entre outras coisas, "razões imperativas de interesse público" para autorizar a laboração face à 'circunstância imprevisível' de, nos túneis em construção, se ter deparado com lamas e terras em vez de basalto. Havia que buscar material a algum lado.
Os argumentos não convenceram os juízes do TCA. A 3 de Agosto último, Lisboa negou provimento a todos os recursos e manteve, na íntegra, as decisões da 1.ª instância. "A sentença recorrida fez uma apreciação criteriosa dos factos", revela o acórdão. Entretanto, algumas das pedreiras/britadeiras que o GR autorizou em 2004 já foram encerradas e outras submeteram-se a processos de legalização.
Testemunho
"A extracção de inertes terrestres na Madeira, em pedreiras e ribeiras, é feita de forma discricionária. Existe uma legislação, clara e exigente, que não é respeitada. É o caso da obgrigatoriedade dos planos de pedreira, que inclui plano de exploração e plano de recuperação paisagística. As autoridades deixam que as empresas avancem com as máquinas, explorem, abandonem e deixem tudo escavacado. Existe concorrência desleal no sector. Empresas que têm acesso 'facilitista' às explorações e outras que não têm essa facilidade. Além disso, esta forma de trabalhar cria anti-corpos por parte da sociedade. Ninguém fica a ganhar. Alguns empresários dos inertes estão também na área do turismo. A sua actividade num sector prejudica a outra. O resultado do processo judicial vem confirmar as nossas preocupações".
Efeito prático da decisão
Obrigou ao encerramento de algumas explorações e à legalização de outras.
O que se segue
A decisão judicial não é definitiva. Pode haver ainda recurso para o Supremo Tribunal Administrativo e o processo principal está por julgar.
Quem perde /Quem ganha
Numa perspectiva simplistas perde o recurso o Governo Regional e ganha o ex-deputado Filipe Sousa. Numa perspectiva mais ampla ganha a legalidade e o ambiente.
Consequências
Vai obrigar os decisores políticos a serem mais ponderados em futuros licenciamentos.
Questão-chave: Onde extrair inertes terrestres?
Onde haja menor impacto ambiental, respeitando as leis e os regulamentos, obedecendo a um plano de lavra e, sobretudo, repondo o terreno no final da exploração.
Interesses em jogo
Ambientalistas querem o mínimo de danos na paisagem. Construtoras querem explorações mais perto das obras para terem menos custos.
Emanuel Silva
não há oposição .............
pois é..........todos estão na mesma "festa"
enfim............
jocas maradas
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