sábado, 4 de outubro de 2008

Os bancos, os governos e a crise financeira...

Segundo a Lusa, o governo alemão não aceita a ideia do plano europeu para salvar os bancos.
O ministro da Economia alemão, Michael Glos, rejeitou a ideia de um plano europeu para salvar os bancos. Glos disse ao jornal “Bild am Sonntag” que compete aos bancos “adoptarem medidas para restabelecer a confiança recíproca”. “Os bancos já não infundem confiança. Essa é a primeira causa da crise financeira”, acrescentou.


Numa primeira análise, o ministro alemão tem toda a razão, os bancos exploraram o que podiam e o que não podiam, em muitos casos, enganaram as pessoas com publicidade enganosa, incentivaram ao consumo, aos empréstimos, ao endividamento, porque era tudo fácil de emprestar e pagar.

Contudo, agora, quando toca a ajudar as pessoas a resolver os seus problemas, quando deveriam renegociar os empréstimos e outros encargos financeiros com os seus clientes, fogem às suas responsabilidades. São frios, insensíveis, injustos e covardes e, em algumas situações, cometem autênticos crimes do ponto de vista moral e ético.

No entanto, numa análise mais profunda, se os governos não ajudarem quem sairá prejudicado, mais uma vez, será o povo. Por isso, antes de se injectar ajudas há que encontrar os culpados por esta situação e levá-los para a cadeia nos casos mais graves. A verdade é que os governos também têm uma quota-parte de responsabilidades, pois, se os bancos andaram a fazer o que fizeram, foi com a autorização dos governos.

1 comentário:

Zé do Cão disse...

Quando um Administrador é corrido de um banco, leva os bolsos a abarrotar de milhões.Veja-se o caso Millennium.
Administradores que são as principais causas desta desgraça.
E os governos tem o descaramento de endossar as responsabilidades para o desgraçado povo.

Cumprimentos