A Secretária Regional do Turismo diz que não será decretado estado de calamidade.
A Secretária Regional do Turismo da Madeira informou hoje que não vai ser decretado o estado de calamidade na ilha, apesar dos estragos e vítimas causados pelo mau tempo.
"Perante este estado de coisas não vai ser declarado o estado de calamidade", afirmou Conceição Estudante, Secretária Regional do Turismo e Transportes.
A responsável falava durante uma conferência de imprensa onde foram actualizados os números das vítimas.
O último balanço do Governo Regional dava conta de 42 mortos, 24 já identificados, um deles é uma cidadã de nacionalidade britânica.
De acordo com a mesma fonte, estão 18 cadáveres por identificar e o governo regional pede a quem tenha ainda familiares ou conhecidos desaparecidos que para se dirigir à morgue instalada debaixo da pista do aeroporto internacional da Madeira.
Quatro pessoas continuam desaparecidas, 18 estão hospitalizadas e 150 desalojados.
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Desculpem lá a minha ignorância, mas se o que aconteceu não justifica declarar um estado de calamidade, então o que é um estado de calamidade?
2 comentários:
Caro Rui. Num altura destas o importante é não dramatizar. Vamos todos trabalhar para a recuperação da nossa ilha e deixarmos a política de parte por agora. Vamos acreditar que as medidas tomadas são as mais correctas para que o efeito surta com confiança.
Um abraço
Meu amigo,
Claro que não haverá razões que melhor justifiquem um estado de calamidade, mas até compreendo, quando se diz que seria prejudicial para o turismo e assim se evita que os seguros deixem de pagar prejuízos. Como tenho uma péssima opinião das seguradoras, deixemos tudo como está. Calamidade é só uma palavra.
Mas venho aqui -ainda que tarde - dizer-te o quanto lamento todos os mortos, todas as vidas perdidas, dizer que fico feliz por te encontrar aqui «a reclamar». Bom sinal, sinal de vida e saúde.
Como portuguesa que já soube o que foi perder tudo o que tinha de bens materiais (os que construí pessoalmente em 33 anos de vida e os que me legou meu pai que dedicou à terra que deixei os últimos 50 anos da sua vida), ergo aqui uma taça aos que puseram já mãos à obra na reconstrução e também aos políticos que souberam esquecer tudo na hora necessária de união. Isto é um país que pulsa.
Um abraço solidário
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