segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

ESTADO de CALAMIDADE na Madeira????


A Secretária Regional do Turismo diz que não será decretado estado de calamidade.
A Secretária Regional do Turismo da Madeira informou hoje que não vai ser decretado o estado de calamidade na ilha, apesar dos estragos e vítimas causados pelo mau tempo.
"Perante este estado de coisas não vai ser declarado o estado de calamidade", afirmou Conceição Estudante, Secretária Regional do Turismo e Transportes.
A responsável falava durante uma conferência de imprensa onde foram actualizados os números das vítimas.
O último balanço do Governo Regional dava conta de 42 mortos, 24 já identificados, um deles é uma cidadã de nacionalidade britânica.
De acordo com a mesma fonte, estão 18 cadáveres por identificar e o governo regional pede a quem tenha ainda familiares ou conhecidos desaparecidos que para se dirigir à morgue instalada debaixo da pista do aeroporto internacional da Madeira.
Quatro pessoas continuam desaparecidas, 18 estão hospitalizadas e 150 desalojados.
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Desculpem lá a minha ignorância, mas se o que aconteceu não justifica declarar um estado de calamidade, então o que é um estado de calamidade?

2 comentários:

Scherzan disse...

Caro Rui. Num altura destas o importante é não dramatizar. Vamos todos trabalhar para a recuperação da nossa ilha e deixarmos a política de parte por agora. Vamos acreditar que as medidas tomadas são as mais correctas para que o efeito surta com confiança.
Um abraço

jawaa disse...

Meu amigo,
Claro que não haverá razões que melhor justifiquem um estado de calamidade, mas até compreendo, quando se diz que seria prejudicial para o turismo e assim se evita que os seguros deixem de pagar prejuízos. Como tenho uma péssima opinião das seguradoras, deixemos tudo como está. Calamidade é só uma palavra.
Mas venho aqui -ainda que tarde - dizer-te o quanto lamento todos os mortos, todas as vidas perdidas, dizer que fico feliz por te encontrar aqui «a reclamar». Bom sinal, sinal de vida e saúde.
Como portuguesa que já soube o que foi perder tudo o que tinha de bens materiais (os que construí pessoalmente em 33 anos de vida e os que me legou meu pai que dedicou à terra que deixei os últimos 50 anos da sua vida), ergo aqui uma taça aos que puseram já mãos à obra na reconstrução e também aos políticos que souberam esquecer tudo na hora necessária de união. Isto é um país que pulsa.
Um abraço solidário