sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Campanha das presidenciais e legislativas da Madeira vão custar 5,03 milhões de euros

As campanhas eleitorais para as presidenciais e Assembleia legislativa da Madeira vão custar 5,03 milhões de euros, segundo uma nota do Conselho de Administração da Assembleia da República (AR), que aprovou hoje o orçamento do Parlamento para 2011.
De acordo com a nota hoje divulgada, estão previstos 16,9 milhões de euros para as subvenções aos partidos políticos e 5,05 milhões de euros para as subvenções destinadas a financiar as despesas das campanhas eleitorais de 2011 - presidenciais e legislativas da Madeira.
O projecto de Orçamento da AR para 2011, aprovado hoje por unanimidade do conselho de administração, prevê despesas de 80,8 milhões de euros, um valor que "traduz uma redução de 10 por cento na despesa face ao orçamento corrigido de 2010".
As subvenções públicas aos partidos e campanhas somam cerca de 22 milhões de euros e a despesa das entidades autónomas dependentes da AR corresponde a 11 milhões de euros.
O Conselho de Administração da AR referiu que o orçamento hoje aprovado, por ter sido aprovado antes do Orçamento do Estado para 2011, "não teve em consideração as medidas de contenção anunciadas".
"Caso venham a ser aprovadas e na medida em que o forem, a AR procederá aos ajustamentos delas decorrentes quando da aprovação do orçamento suplementar no decurso do primeiro trimestre do próximo ano", refere a nota.
A redução das despesas "incidiu especialmente" nas deslocações e viagens, menos 240 mil euros, nas comissões parlamentares, menos 300 mil euros, na rubrica "consumíveis", menos 100 mil euros, nos "trabalhos especializados", menos 900 mil euros e na actividade editorial, menos 684 mil euros.
O orçamento inicial da AR para 2010 era de cerca de 100 milhões de euros, que foi corrigido prevendo um corte de 1,1 milhões de euros.


in DIÁRIO
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Estas verbas são uma vergonha! Gastar os dinheiros públicos neste desperdício não faz sentido! Os cortes destas verbas para os partidos deveriam ser muito maiores. A democracia tem custos, sem dúvida, mas não é preciso tanto esbanjamento, há que haver contenção, rigor e exigência nos gastos.
Mas o povo é que paga!

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