sexta-feira, 22 de outubro de 2010

TEMPORAL NA MADEIRA


Dez pessoas foram realojadas até ao momento no Funchal, na sequência da chuva intensa que caiu esta quinta-feira na Madeira, confirmou à agência Lusa o secretário regional dos Assuntos Sociais, Jardim Ramos.
Na conferência de imprensa para balanço das consequências da forte precipitação, realizada ao final da tarde, o presidente do município, Miguel Albuquerque, anunciou que tinha sido realojada apenas uma idosa da zona alta da freguesia de Santo António.
Jardim Ramos, que tutela a área da Proteção Civil da Madeira, adiantou que esta primeira desalojada ficou colocada no lar de terceira idade no Funchal e que todos os casos de necessidade de realojamento que apareceram posteriormente aconteceram no concelho do Funchal.
Mencionou que estes surgiram devido à chuva que caiu ao início da noite e que os problemas afectaram ao todo dez de pessoas, que foram realojadas em pensões na capital madeirense.
O governante disse que está dado também como desaparecido um homem, que caiu ao mar quando estava a pescar na Ponta do Sol, um caso que apontou "não estar relacionado" com a situação de forte precipitação. As buscas efectuadas pela Polícia Marítima e o Sanas foram interrompidas e serão retomadas logo pela manhã.
As autoridades regionais garantem que "não existem danos pessoais" a registar na sequência da chuva.
Jardim Ramos referiu que "tudo indica que a situação tende à normalidade".
O arquipélago da Madeira está em alerta laranja até às 6 horas de sexta-feira.
A forte chuva provocou várias inundações em casas, estabelecimentos, escolas, o encerramento de diversas estradas, derrocadas, tendo alguns cursos de água transbordado e o caudal das ribeiras subido.
Este cenário fez reavivar a memória do que aconteceu a 20 de Fevereiro, quando a tragédia provocou 44 mortos, cinco desaparecidos e 600 desalojados e prejuízos materiais avaliados em 1080 milhões de euros.


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Com a quantidade de chuva que ocorreu não há dúvida de que haveria muitos problemas, por isso, as derrocadas, as ribeiras cheias, os deslizamentos, as estradas encerradas, a caída de pedras, entre outras situações de maior ou menor gravidade eram aguardadas.
Todavia, já não é aceitável, nem desculpável que a baixa da nossa CIDADE voltasse a sofrer com os mesmos problemas de enchentes do 20 de Fevereiro. Alguma coisa está errada e tem de ser resolvida o mais rápido possível. ALGUÉM TEM DE EXPLICAR o PORQUÊ destas cheias!!

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