O escritor peruano Mario Vargas Llosa era um candidato tão óbvio ao Nobel da Literatura que não passou pela cabeça de ninguém - incluindo a do próprio - que pudesse mesmo vir a ser escolhido. Dizia-se que 2010 iria marcar o regresso da poesia, ignorada pela Academia Sueca desde que a polaca Wislawa Szymborska ganhou o prémio, em 1996, e o grande favorito era o sueco Tomas Tranströmer. Mas tinha de chegar o ano em que os suecos surpreenderiam por não surpreenderem.
Nascido na cidade peruana de Arequipa a 28 de Março de 1936, Vargas Llosa foi criado pelos seus avós maternos, primeiro na Bolívia, onde o avô era cônsul, e depois em Piura, no Peru, que evoca nas novelas recolhidas em Os Chefes (1959) e no romance A Casa Verde (1966). Já adolescente, voltou a viver com os pais e estudou num colégio militar, experiência que descreve em A Cidade e os Cães (1963).
Nascido na cidade peruana de Arequipa a 28 de Março de 1936, Vargas Llosa foi criado pelos seus avós maternos, primeiro na Bolívia, onde o avô era cônsul, e depois em Piura, no Peru, que evoca nas novelas recolhidas em Os Chefes (1959) e no romance A Casa Verde (1966). Já adolescente, voltou a viver com os pais e estudou num colégio militar, experiência que descreve em A Cidade e os Cães (1963).
1 comentário:
Nunca diria que o prémio que foi entregue a José Saramago, não foi uma honra para Portugal.
Mas Mário Vargas Llosa, há muito tempo merecia esse galardão. Tem muito o meu apreço.
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