Governo só sabe cortar nas pequenas coisas. Garcês gere um plano de poupança que deixa de fora os maiores desperdícios.
Desde o ano passado que o Governo Regional está a 'apertar o cinto' de forma mais visível, em todos os serviços, com cortes nas admissões de pessoal, nos gastos de material, compra de viaturas e pagamento de serviços externos.
Uma contenção de despesas que foi assumida pelo Executivo e que é coordenada pelo secretário regional do Plano e Finanças. Uma estratégia que, cortando nas pequenas despesas, deixa de fora alguns gastos que há muito são apontados como os maiores desperdícios do Governo.
Os mais de quatro milhões de euros anuais entregues ao Jornal da Madeira, mais de 3,5 milhões para cada um dos clubes profissionais de futebol e alguns pedidos de pareceres jurídicos, quando a administração pública emprega muitas dezenas de advogados, são despesas de milhões que têm uma explicação difícil.
Mesmo com aquelas despesas polémicas, o corte nos gastos existe e é ajudado por outro factor importante: os cofres do GR estão vazios e não há muita possibilidade de esbanjamento. As dívidas a fornecedores, que continuam a aumentar, são o exemplo de que não há dinheiro, nem para pagar o que já estava orçamentado.
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