A ministra da Saúde anunciou hoje que a autoridade nacional do medicamento (Infarmed) vai fazer inspecções a farmácias para verificar se estão a diminuir os seus stocks à espera do aumento das margens de lucro dos fármacos.
O Diário de Notícias soube que o objectivo das inspecções é confirmar se existem bloqueios ao abastecimento de medicamentos por armazenistas, distribuidores e pelas próprias farmácias.
Na origem da situação está a subida das margens de lucro das farmácias de 18,25 por cento para 20 por cento e das empresas grossistas e distribuidoras de 6,85 por cento para oito por cento.
A ministra da Saúde avançou que "terá havido, ou pelo menos a suspeita, que haja algumas farmácias com uma diminuição dos stocks, portanto, com alguns medicamentos que não estariam disponíveis para os cidadãos".
Nesse sentido, "compete às autoridades do Ministério da Saúde garantir, verificar e fazer inspecções para ver se isso se confirma ou não", disse Ana Jorge à margem II Conferência Ministerial sobre Igualdade de Género dos Países da CPLP "Género, Saúde e Violência", que está a decorrer na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa.
O Ministério da Saúde, através das suas entidades competentes, acompanha todos esses processos para "garantir que as farmácias tenham ao dispor do cidadão aquilo que é necessário", nomeadamente nesta altura, em vai sair uma nova legislação que altera as margens de comercialização dos produtos, referiu Ana Jorge.
"Existe um processo normal de inspecção através do Infarmed que acciona aquilo que é necessário no terreno", adiantou.
Ana Jorge explicou que não tem nada a ver com os preços dos medicamentos em relação àquilo que o utente vai pagar, mas sim em relação à margem das farmácias e da indústria.
A medida foi aprovada em Conselho de Ministros em Março e devia entrar em vigor no início de maio, mas ainda não foi aprovada pelo Presidente da República, Cavaco Silva.
http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1559674
O Diário de Notícias soube que o objectivo das inspecções é confirmar se existem bloqueios ao abastecimento de medicamentos por armazenistas, distribuidores e pelas próprias farmácias.
Na origem da situação está a subida das margens de lucro das farmácias de 18,25 por cento para 20 por cento e das empresas grossistas e distribuidoras de 6,85 por cento para oito por cento.
A ministra da Saúde avançou que "terá havido, ou pelo menos a suspeita, que haja algumas farmácias com uma diminuição dos stocks, portanto, com alguns medicamentos que não estariam disponíveis para os cidadãos".
Nesse sentido, "compete às autoridades do Ministério da Saúde garantir, verificar e fazer inspecções para ver se isso se confirma ou não", disse Ana Jorge à margem II Conferência Ministerial sobre Igualdade de Género dos Países da CPLP "Género, Saúde e Violência", que está a decorrer na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa.
O Ministério da Saúde, através das suas entidades competentes, acompanha todos esses processos para "garantir que as farmácias tenham ao dispor do cidadão aquilo que é necessário", nomeadamente nesta altura, em vai sair uma nova legislação que altera as margens de comercialização dos produtos, referiu Ana Jorge.
"Existe um processo normal de inspecção através do Infarmed que acciona aquilo que é necessário no terreno", adiantou.
Ana Jorge explicou que não tem nada a ver com os preços dos medicamentos em relação àquilo que o utente vai pagar, mas sim em relação à margem das farmácias e da indústria.
A medida foi aprovada em Conselho de Ministros em Março e devia entrar em vigor no início de maio, mas ainda não foi aprovada pelo Presidente da República, Cavaco Silva.
http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1559674
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