Vivemos numa época que tende a folhetinizar tudo - acontecimentos, crises, vidas públicas, catástrofes, aventuras privadas. O folhetim tornou-se talvez mesmo na única versão da história que a época comporta - de anteontem até depois de amanhã, e o esforço já é grande.
Uma das áreas em que esta folhetinização tem consequências mais nefastas é na da informação. Ela destrói a informação, que fica reduzida a uns pontos de actualidade no meio do fluxo folhetinesco: sem tempo e sem contextualização sobre o que acontece, tudo se reduz a protagonismos, conflitos e fait-divers.
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http://dn.sapo.pt/inicio/opiniao/interior.aspx?content_id=1574019&seccao=Manuel
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