A escritora madeirense Graça Alves vai lançar na próxima terça-feira, pelas 18h30, no Pavilhão dos Autores, o livro da sua autoria “Meu Simão daquela tarde”.
Trata-se de «(quase)um romance» como definiu ao nosso Jornal a autora, explicando que sente alguma dificuldade em inserir este texto num género, pois nunca sentiu essa preocupação.
No livro, Graça Alves afirma que tenta responder à pergunta “onde moram as histórias antes de chegarem aos livros?”, justificando que «tento reflectir um bocadinho sobre o acto da escrita, sobre aquilo em que pensam os autores, de que estratégias lançam mão para escrever».
No livro, Graça Alves afirma que tenta responder à pergunta “onde moram as histórias antes de chegarem aos livros?”, justificando que «tento reflectir um bocadinho sobre o acto da escrita, sobre aquilo em que pensam os autores, de que estratégias lançam mão para escrever».
O Simão, continua, é« um poeta que, por razões diversas, precisa (e é uma necessidade) de escrever um romance. A tarde é muitas tardes: umas boas, outras difíceis; umas de alegria, de mares e de companhia, outras de solidão e de noite».
Quanto ao título (Meu Simão daquela tarde), Graça Alves diz que é «uma voz que se ouve ao longo de todo o livro». Aliás, «este é um livro de muitas vozes», considera, adiantando que «este livro que apresenta um pouco aquilo que se passa dentro do escritor, deste Simão que às vezes confunde memória, narrativa e realidade».
Quanto à mensagem, Graça Alves refere que a do “Meu Simão naquela tarde” é que «é preciso libertar-se do que nos oprime e nos impede de ser feliz».Apesar de já ter ganho vários prémios literários (entre os quais, Horácio Bento de Gouveia e Instituto do Vinho), Graça Alves não se considera escritora. «Faz-me impressão quando falam de mim como escritora madeirense.
Gosto de escrever, tenho tido ultimamente alguma projecção mas sei que não sou ninguém. Como leio muito, tenho a noção de que há gente tão boa, que escreve tão bem, que tenho muito caminho para fazer», confessa.
Sem saber situar a altura precisa em que começou o seu gosto pela escrita, a autora revela que sempre gostou de «histórias, de as ouvir, de as ler e de as inventar». «Escrevo desde que comecei a pensar nas coisas. Tinha vergonha de mostrar. Os concursos literários foram uma rampa de lançamento. Comecei a acreditar», conta.
1 comentário:
Muito obrigada, amigo: pela presença, pela divulgação, pela amizade!
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