Infelizmente, sempre que os países atravessam períodos de crise, o primeiro sector a ser afectado é quase sempre o da cultura. Os nossos governantes ainda não conseguiram olhar para o sector da cultura como uma mais-valia, não só para a formação dos nossos cidadãos, mas, inclusive, do ponto de vista económico, na criação de emprego e dinamização da própria economia.
A recente decisão do governo do PSD-Madeira em não celebrar, este ano, contratos-programa com as instituições culturais da nossa terra, embora demonstre uma linha de prioridades que relega a cultura para segundo plano, pode representar todavia uma nova oportunidade para todos. A oportunidade para formar os agentes culturais e ajudá-los a criar as condições para ganharem maior autonomia e sustentabilidade dos seus projectos culturais. Se as verbas são reduzidas, a Direcção Regional da Cultura, no meu entender, deveria dinamizar um conjunto de iniciativas de informação, sensibilização e formação a todos os agentes culturais. Incentivar e ajudar estes agentes culturais a prepararem os seus projectos, elaborados com as regras que uma candidatura a fundos europeus exige.
A UE oferece diversas possibilidades com o objectivo de dinamizar a cultura nos estados membros. No entanto, é preciso saber de que modo e como é que as associações culturais poderão recorrer a estes fundos, que tipo de programas existem, que tipo de subsídios, regulamentos e outros requisitos são impostos.
O governo deveria organizar sessões de informação e formação sobre estas políticas culturais europeias, aconselhando os agentes sobre os tipos de projectos, sugerindo, apresentando os projectos que existem, fornecendo as listagens, as hipóteses e as exigências dos diversos programas culturais europeus. O governo assumiria um papel de orientador e coordenador, auxiliando também na fase de formalização das candidaturas.
Assim, paulatinamente, as associações culturais poderiam sair do jugo da subsídio-dependência.
A recente decisão do governo do PSD-Madeira em não celebrar, este ano, contratos-programa com as instituições culturais da nossa terra, embora demonstre uma linha de prioridades que relega a cultura para segundo plano, pode representar todavia uma nova oportunidade para todos. A oportunidade para formar os agentes culturais e ajudá-los a criar as condições para ganharem maior autonomia e sustentabilidade dos seus projectos culturais. Se as verbas são reduzidas, a Direcção Regional da Cultura, no meu entender, deveria dinamizar um conjunto de iniciativas de informação, sensibilização e formação a todos os agentes culturais. Incentivar e ajudar estes agentes culturais a prepararem os seus projectos, elaborados com as regras que uma candidatura a fundos europeus exige.
A UE oferece diversas possibilidades com o objectivo de dinamizar a cultura nos estados membros. No entanto, é preciso saber de que modo e como é que as associações culturais poderão recorrer a estes fundos, que tipo de programas existem, que tipo de subsídios, regulamentos e outros requisitos são impostos.
O governo deveria organizar sessões de informação e formação sobre estas políticas culturais europeias, aconselhando os agentes sobre os tipos de projectos, sugerindo, apresentando os projectos que existem, fornecendo as listagens, as hipóteses e as exigências dos diversos programas culturais europeus. O governo assumiria um papel de orientador e coordenador, auxiliando também na fase de formalização das candidaturas.
Assim, paulatinamente, as associações culturais poderiam sair do jugo da subsídio-dependência.
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