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Na Região, embora estes valores e princípios sejam vividos, de um modo geral e teórico, pelos cidadãos, a realidade indica-nos porém que a sua prática necessita de um aprofundamento, isto é, precisamos todos de contribuir para um maior e melhor aperfeiçoamento destes princípios.
A Madeira ainda não vive a plenitude de Abril porque os seus governantes têm dificuldade em aceitar as vozes dissonantes, as divergências de opinião, a pluralidade, o direito à contestação, à revolta contra as injustiças, o primado da lei e, acima de tudo, não toleram a força da palavra Liberdade nem querem ouvir falar de símbolos que sugiram mudança.
Antes de Abril, a liberdade de expressão era perseguida e amordaçada, no entanto, hoje, essa mesma liberdade contínua limitada. Aliás, o problema é ainda mais profundo e mais pernicioso, porque o que existe agora é o culto da auto-censura.
Antes de Abril, a liberdade de expressão era perseguida e amordaçada, no entanto, hoje, essa mesma liberdade contínua limitada. Aliás, o problema é ainda mais profundo e mais pernicioso, porque o que existe agora é o culto da auto-censura.
A mitologia do medo enraizou-se na mentalidade dos cidadãos madeirenses, transformando-se numa forma de vida que impede o livre exercício da cidadania e desvirtua os princípios básicos da democracia.
1 comentário:
Contra ventos e marés, 25 de Abril, sempre.
Um abraço.
Ailime
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