Eleições em Angola

Os jornalistas da SIC, do Expresso, da Visão, do jornal Público e da Rádio Renascença, que pretendiam fazer a cobertura jornalística das eleições angolanas, não receberam vistos de entrada em Angola, apesar dos vários pedidos nesse sentido. Um estado democrático pode contestar, argumentar e contradizer as notícias que entenderem, mas impedir a entrada no seu país de meios de comunicação social por mera represália ou atitude prepotente é grave, em todos os domínios da vida democrática, mas principalmente do ponto de vista da liberdade de expressão.

O Presidente angolano José Eduardo dos Santos declarou que as eleições legislativas no país, que qualificou de momento político e histórico “muito importante” para Angola, se estão a desenrolar normalmente, apesar de os observadores europeus terem já hoje qualificado a organização do escrutínio de “desastre” e de "caos".