domingo, 7 de setembro de 2008

A realidade madeirense!

O Diário de Notícias de hoje, http://www.dnoticias.pt/, na sua habitual análise da semana, fala de uma realidade criada por quem nos tem governado ao longo de 30 anos, mas que tem sido constantemente escondida.
"'Lebres' partidárias insensíveis à pobreza
problemáticas sociais exigem uma actuação dos protagonistas da política
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(...) 47% da população escolar da Região a beneficiar da Acção Social Educativa é elucidativo do mau estado da economia doméstica.
Merecia muita atenção, mas pelos vistos só André Escórcio sentiu a interpelação. Os outros andam entretidos com o ridículo, com as suas pretensões ou com as festas.
Os dados são oficiais e confirmam uma pobreza galopante. Basta cruzar uma série de dados para percebermos que a Madeira está carenciada e em colapso.
Quase oito mil madeirenses e três mil famílias recebem rendimento social de inserção. Um apoio sempre em alta e acima da média nacional, com a Região a ter o mais elevado valor médio mensal da prestação de RSI do país.
Estima-se que cerca de sete mil famílias da Região vivam com um rendimento médio mensal de 145 euros. Uma miséria.
Há estudos que comprovam que somos os portugueses mais pobres e que indicam que os trabalhadores madeirenses têm salário médio inferior em quase 5% aos restantes compatriotas.
Mais de metade da população madeirense está vulnerável à pobreza e 15,1% vive em situação de pobreza persistente. A percentagem de população em risco de pobreza (31%) é a maior entre todas as regiões no plano nacional.Temos um PIB per capita superior à média nacional, mas o reflexo na economia local é diminuto.
O rendimento líquido anual médio por agregado familiar na Madeira está abaixo da média nacional.
O dinheiro dos tempos da fartura não foi justamente distribuído e não promoveu o povo. Engordou as 'lebres' partidárias de vários quadrantes que ingenuamente aceitam ser marionetas, para que os mentores da descredibilização do sistema dividam para reinar, possam passear a cadela, espetar chumbo nos coelhos, dar umas passas, gastar a herança suspeita e encerar os carrinhos de estimação".

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