O coordenador do projecto Esteiras de Ilhas (Island Wakes), Rui Caldeira, defende uma articulação entre entidades como o Instituto de Meteorologia (IM), a Protecção Civil, os laboratórios regionais e as universidades como forma de melhorar a capacidade de resposta da Madeira às catástrofes naturais.
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"Se existisse uma articulação das várias entidades, o que não acontece actualmente, haveria sem dúvida um maior potencial de resposta", defende o investigador do Centro de Ciências Matemáticas da Universidade da Madeira (UMa), manifestando disponibilidade com vista a uma futura colaboração nesse sentido.
"Dadas as (micro)dimensões das instituições em Portugal, tanto ao nível financeiro como técnico, não faz sentido tentar construir tecnologias e sistemas de previsão ambiental independentes, sem orquestração de vários grupos", acrescenta Rui Caldeira, sublinhando que sem essa conjugação de meios, tudo o que se possa fazer "é uma proposta 'a priori' mal dimensionada".
http://www.dnoticias.pt/Default.aspx?file_id=dn04010214110310-
Em qualquer país do mundo, em qualquer região democrática, em qualquer região civilizada e culta, os governantes procuram a ajuda da UNIVERSIDADE em diversas áreas da governação, ouvem os estudiosos, procuram, sem complexos, a ajuda dos investigadores e dos especialistas no sentido de garantir a segurança das pessoas, de modo a salvaguardar a qualidade de vida dos cidadãos.
Mas na Madeira não é assim! Durante a polémica do "célebre" mosquito, que ainda não está resolvida, os governantes tiveram a mesma atitude de desprezo por quem sabe, estuda e sabe o que fazer.
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