sexta-feira, 12 de março de 2010

PSD-Madeira ataca os FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS

Custos com a insularidade deixam de ter subsídio.
Mais uma vez serão os funcionários públicos os sacrificados. O PSD-MADEIRA despreza os funcionários públicos, esquece que a maioria destes trabalhadores recebe salários miseráveis, até podem ter fama, mas proveito não têm nenhum.
Ainda hoje, junto ao Largo do Município, uma funcionária pública, que me conhecia, veio perguntar-me se sempre era verdade que o Sócrates tinha acabado com o subsídio de insularidade. O Sócrates???????? Foi o que lhe disseram hoje no serviço!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Expliquei-lhe tudo muito bem explicado, e referi, diversas vezes, que o responsável pela medida era o dr. Alberto João e o PSD-Madeira. O PS não concorda.
A senhora ficou com as lágrimas nos olhos, dizia-me como é que iria pagar as suas continhas, esse dinheiro dava para pagar umas continhas que de outra forma não tinha hipótese.
Disse que ganhava uma miséria, por vezes, nem dinheiro para comprar comer tem, um dos filhos tem problemas com os dentes, mas não vai ao dentista porque não tem dinheiro e no Centro de Saúde não existe médico dentista, é divorciada e tem dois filhos, um com 15 anos e outro com 13. Vive só com os filhos e se não é o almoço que a escola dá aos "pequenos" ela não sabe como é que iria ser. Falou-me que, às vezes, o jantar é pão com manteiga. E é funcionária pública.
E agora mais esta. Não era muito dinheiro, mas para ela era uma grande ajuda. Onde é que isto vai parar, dizia. Tantos anos a trabalhar para isto, a mulher estava quase desesperada. Disse mesmo que já não valia a pena viver.
Até me perguntou se eu não conseguia arranjar um trabalho onde conseguisse ganhar mais uns trocos depois do serviço nem que fosse na limpeza porque, disse, tinha vergonha de ir pedir esmola ao senhor padre ou ao governo!!!!!!!!!!!!
Esta é a realidade da maioria dos nossos funcionários públicos. O governo regional poderia, no mínimo, garantir o subsídio de insularidade aos ordenados mais baixos da função pública.
Generalizar é que não!

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