Quartim Graça, líder nacional do MPT, decretou ontem o início do processo do suspensão de Ismael Fernandes, considerando que "afirmações caluniosas" ferem princípios orientadores do partido como a "liberdade" e a "responsabilidade".
Do outro lado da contenda, o ex-deputado queixa-se de não ter sido ouvido. Alvo de um processo de suspensão cujo desfecho "vai aguardar com tranquilidade", Ismael Fernandes avança, hoje, com um pedido de divulgação dos relatórios de contas relativos aos anos de 2007, 2008 e 2009 e do plano de actividades para o ano em curso.
Para o apoiar nesta exigência, o co-fundador do MPT-M diz levar consigo um "abaixo-assinado subscrito por cerca de duas dezenas de militantes" que estão também "dispostos a abandonar o partido"."Entre estas pessoas, estão membros do Conselho de Fiscalização Económica: Nélio Sousa, Luísa Jardim e Raquel Franco", adiantou ao DIÁRIO.Ontem, o líder nacional do Partido da Terra deslocou-se deliberadamente à Região para se inteirar dos contornos de "uma questão que tem vindo a suscitar o interesse da comunicação social".
Depois do encontro, Quartim Graça foi claro: "pela gravidade das afirmações proferidas, este processo será hoje mesmo encaminhado para a Comissão de Jurisdição Nacional para ser aberto, desde já, um processo de suspensão das actividades do filiado Ismael Fernandes".Quartim Graça manifestou confiança total na direcção de João Isidoro Gonçalves, tendo concluído que as afirmações de Ismael Fernandes são "absolutamente falsas".
Na sua passagem pela maneira, o líder nacional não reuniu com Ismael Fernandes, condenando, contudo, as suas "afirmações caluniosas" e "sem sustentação" com base em documentos que disse lhe terem sido apresentados por João Isidoro.
"Eu espero que me dêem uma oportunidade para me defender", pede agora Ismael Fernandes.
http://www.dnoticias.pt/default.aspx?file_id=dn04010104100310-
Conta tudo ISMAEL.
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