Estamos todos a nos esquecer do papel das Câmaras. Existem situações nesta questão da reconstrução da Madeira que precisam dos pareceres das autarquias. As Câmaras sabem o que se passou e as razões. Conhecem as realidades locais, estão junto das pessoas, desde sempre, conhecem os casos particulares, percebem o modo de pensar das pessoas, conhecem as suas histórias, hábitos e problemas sociais concretos. Por estas questões e por outras, considero que é um erro grave afastar as Câmaras, principalmente as mais afectadas, do núcleo das decisões.
O Governo Regional e o Governo da República estão a se esquecer do papel preponderante das autarquias locais. A Câmara do Funchal e a da Ribeira Brava deveriam estar representadas na Comissão Mista Paritária e deveriam também fazer parte de qualquer comissão que se vier a criar na Assembleia Legislativa Regional. Aliás, até considero que, se o regimento da ALM permitir, os senhores presidentes das Câmaras mais afectadas, Funchal e Ribeira Brava, deveriam ser ouvidos na Assembleia Legislativa da Madeira sobre as causas e as consequências da catástrofe de 20 de Fevereiro. Têm muito que explicar e sugerir para se evitar que se comentam os mesmos erros.
Deveriam também ser ouvidos sobre as suas próprias propostas para a reconstrução dos seus concelhos.
Deveriam também ser ouvidos sobre as suas próprias propostas para a reconstrução dos seus concelhos.
1 comentário:
Em terras de Presres João, manda um e mais não. Assim se vê o cambalacho existente na RAM. Enquanto o Jardim não secar, ninguém mais vai governar. Eu não posso esquecer , que foi na Serra de Água quando estive lá hospedado,perguntei a um senhor quem era o presidente de Junta de Freguesia e, para meu espanto, repondeu-me que lá quem mandava era o Alberto João. Pobre povo, Santa ignorância. Um abraço amigo. João
Enviar um comentário