Materiais poderão ser usados nas obras de reconstrução da Madeira. Aterro provisório no calhau da Avenida do Mar poderá ser a base de uma intervenção urbanística que beneficie o Funchal.
Ainda não se sabe como, nem existe um projecto para transformar o depósito de inertes num arranjo urbanístico, mas esta é uma hipótese em análise. A Secretaria do Equipamento Social refere que o futuro -o destino que se dará ao monte de terra e pedras retirado das ribeiras nas últimas duas semanas - está a ser estudado.
"Não existindo ainda uma definição para a sua utilização, estes materiais poderão sair dali para serem aproveitados nas obras de reconstrução que vão ser executadas, como poderão ali ficar e serem alvo de uma intervenção com carácter urbanístico que beneficie a cidade". As decisões para o futuro não estão tomadas.
De momento, o calhau da Avenida do Mar está transformado num aterro de inertes e há um vaivém de camiões no cais. O secretário do Equipamento Social lembra que "os materiais que se encontram depositados na frente-mar são resultado da limpeza das ribeiras que se teve de fazer, com carácter de urgência e para o sítio mais próximo, pelo que os mesmos ainda não têm um destino assegurado".
Além de poder servir de base a uma eventual intervenção urbanística, também não está colocada de parte a possibilidade daquele material ser usado em algumas obras de reconstrução.
Esta possibilidade já fez nascer uma teoria de que seria construída uma estrada provisória na zona onde estão hoje os restaurantes da Marina. Os inertes seriam levados dali por essa via, mas o Equipamento Social garante que tal teoria é "especulação".
http://www.dnoticias.pt/Default.aspx?file_id=dn04010209040310
Sem comentários:
Enviar um comentário